Prefeitura de São Paulo lança
a décima edição do maior evento de esporte amador da cidade
Por Cristiano Hurtado, Gustavo Oliveira e Joaz Nunes
Os Jogos da Cidade incentivam a união e o espírito de equipe (Estefano Perez) |
A competição, que tem como principal objetivo a integração
entre as regiões e o incentivo à atividade física na cidade de São Paulo, tem
início no mês de março. Criada em 2003, chega a sua décima edição com uma
grande aceitação entre os atletas amadores e os espectadores de toda a cidade, conseguindo,
assim, alcançar um de seus principais objetivos, que é a saúde através da
atividade física. Robson Miranda, 28, que irá participar da competição pela
terceira vez consecutiva defende essa idéia. ”Jogar futebol, além de ser uma
diversão para mim, é uma forma de manter a saúde em dia, pois, na correria da
semana, com trabalho e família não sobra muito tempo para atividade física”.
Segundo Sônia Araujo, supervisora de esportes da
Subprefeitura de Ermelino Matarazzo, a cada ano a participação aumenta. “Somente
na Subprefeitura de Ermelino Matarazzo, em 2011, participaram 17 equipes de
futsal, 21 equipes de futebol de campo, três de voleibol masculino, e uma de
voleibol feminino, além dos atletas inscritos para os festivais de xadrez, bocha
e vôlei de areia, totalizando aproximadamente 700 atletas. Isto gera trabalho e
renda para o comércio local, traz novos investidores na área esportiva, além de
exigir investimentos em manutenção e conservação dos equipamentos públicos.”
Wanderlei Batista ressalta a organização do evento (Estefano Perez) |
A integração entre as diversas regiões da cidade é o ponto
crucial no projeto, lembrado por Wanderlei Batista, 34, que é presidente da
Associação Desportiva Só os Fortes de Vila Nova Curuçá, Zona Leste. “A
comunidade inteira se une para nos ajudar e ver os jogos, além de podermos
conhecer outras comunidades e até mesmo rever amigos quando jogamos em outros
campos ou temos outro time vindo jogar aqui”. A organização da competição, que
é realizada pela Prefeitura Municipal com auxílio direto das Subprefeituras,
também foi lembrada por Batista, que diz ter ficado surpreso na primeira vez
que participou da competição. “Para os padrões do futebol de várzea, é muito
bem organizado. Em 2010, quando participamos pela primeira vez, chegamos à
final regional sem nenhuma confusão, o que é muito difícil quando falamos de um
campeonato no qual não estamos pagando nada”.
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