Campanha nacional de vacinação começa em todo o país


Adultos também devem tomar vacinas. (Banco de imagens)

O ministério da Saúde recomenda que os adultos também tomem vacinas contra Hepatite B, difteria, tétano, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola. A recomendação diz que adultos entre 29 a 59 anos devem tomar doses contra sarampo, rubéola e caxumba; para prevenir a hepatite B, recomenda-se três doses entre 20 e 24 anos e contra a febre amarela, uma dose a cada 10 anos. Para maiores de 60 anos, o ideal é uma dose anual contra a gripe e contra a pneumonia. A campanha nacional de vacinação contra a gripe será realizada de 25 de abril a 13 de maio em 65 mil postos de saúde para pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da área da saúde.

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Quase metade da população brasileira adulta está acima do peso



Brasileiros preferem comidas gordurosas, como
feijoadas, lanches e muitos são sedentários.
(Banco de imagens)

De acordo com um levantamento divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, 48,1% da população brasileira adulta está acima do peso e 15% já estão no estado obeso. O resultado mostra que ocorreu um aumento, já que há cinco anos o percentual era de 42,7% para excesso de peso e 11,4% para obesidade. Segundo a Vigilância em Saúde, caso o Brasil mantenha os atuais índices, deverá alcançar em 13 anos os níveis de sobrepeso e obesidade registrados nos Estados Unidos.

Fonte: Revista Época
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Vila Curuçá/ Itaim receberá ETEC

Construção da ETEC do Brás (Divulgação)
Uma ETEC (Escola Técnica) será inaugurada em uma das regiões mais populosas de São Paulo e ao mesmo tempo uma das mais carentes e necessitadas de ajuda, a Vila Curuçá (Subdistrito do bairro de Itaim Paulista). A ETEC seguirá os mesmos moldes de outras ETECs de São Paulo e terá 4.500m² de construção.

Todas as ETECs são administradas pelo Centro Paula Souza e visam oferecer cursos de profissionalização técnica necessários para o desenvolvimento da região onde está instalada. Dentre os diversos cursos da ETEC, um em especial poderá ser ministrado somente na Vila Curuçá, o curso de Georreferenciamento.

No terreno da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, junto com a ETEC, ainda está em estudo a construção de um Shopping Popular de 1.500m² onde serão abrigados os empreendedores cadastrados na Câmara de Animação Econômica (CAE) da subprefeitura do Itaim Paulista/Curuçá. Todos os empreendedores deverão ter inscrição na Receita Federal como MEI (Microempreendedor Individual) aprovado pela Lei Complementar 128/08, que alterou o Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno porte.
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Itaquera terá investimento de R$478 milhões em infraestrutura

Kassab e Alckimin assinam parceria que fortalece o pólo de Itaquera.
(Divulgação)
Na última segunda-feira, 18 de abril, o governador Geraldo Alckmin, e o prefeito Gilberto Kassab, assinaram um convênio para a realização de obras em Itaquera, região da Zona Leste de São Paulo. Serão investidos R$ 478 milhões, sendo R$ 345 milhões do governo e R$ 132 milhões da prefeitura. AS obras visam beneficiar a região e melhorar a infraestrutura de vias para a Copa do Mundo, em 2014. “Teremos no pólo Senai, Fatec, grandes investimentos para a região Leste de São Paulo. As obras vão ligar a Radial Leste a outras avenidas, além da construção de viadutos, passarelas e adequação do sistema viário”, afirmou Alckmin.
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Prefeitura de Guarulhos inaugura novo CEU

O prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, e a senadora
Marta Suplicy visitam obras do CEU Paraíso do Alvorada.
(Divulgação)


No próximo sábado, 23 de abril, a Prefeitura de Guarulhos inaugura Centro Unificado de Educação (CEU) Paraíso – Alvorada, o terceiro da cidade, que contará com uma escola municipal, campos de futebol society e de beisebol, pistas de caminhada e corrida, telecentro, biblioteca, ginásio poliesportivo, auditório, duas piscinas e salas multiuso. 






Para a inauguração oficial, no domingo, a cantora Claudia Leitte fará uma apresentação gratuita no local a partir das 13h, que ainda contará com a participação dos grupos Katinguelê e Nuwance, e da dupla sertaneja Caio César e Diego.

CEU Presidente Dutra, inagurado em fevereiro de 2011
(Divulgação)
As pré-matrículas para alunos interessados em estudar no novo CEU podem ser enviadas à Secretaria Municipal de Educação até o dia 29 de abril, das 9h às 15h.

A Prefeitura inaugurou o CEU Pimentas em junho de 2010 e o CEU Presidente Dutra em fevereiro deste ano. Segundo o prefeito Almeida, há planos de serem inaugurados mais dois CEUs até o final de 2011 e outros cinco em 2012.
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Uruguaios produzem queijo de 3 metros

Réplicas do queijo provolone
(Banco de imagens)
Moradores da cidade uruguaia de Ecilda Paullier produziram um queijo provolone de três metros. Além de promover a região, o intuito almeja entrar para o Guinness (o livro dos recordes). O queijo foi apresentado na festa do queijo de Ecilda realizada nos dias 16 e 17 de abril, em San José, a cidade fica a 130 km da capital Montevidéu. Os organizadores do evento documentaram todo o processo de produção do queijo, que utilizou 350 litros de leite, e enviaram a solicitação ao Guinness com a espera do reconhecimento.
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Bento XVI abre ritos da Semana Santa

Fiéis aguardam ansiosamente pela santa missa
(Banco de imagens)


No dia 17 de abril, o papa Bento XVI abriu os ritos litúrgicos da semana santa. Milhares de fiéis estiveram presente na praça de São Pedro para a procissão.
Bento XVI presidiu a Procissão de Ramos até a basílica no “papamóvel” e após a procissão celebrou a missa solene das Palmas e da Paixão do Senhor. O dia também é lembrado à Igreja Católica pela entrada de Jesus em Jerusalém.
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Tornados nos EUA deixam mais de 40 mortos

Tornado preocupa autoridades locais. (Banco de imagens)
A série de tornados que atingiu o centro e o sul dos Estados Unidos, no dia 15 de abril, deixou 16 mortos. Uma sequência de 15 tornados começou na quinta-feira em Oklahoma, Kansas e Texas, na sexta-feira outros vinte foram registrados no Mississippi e Alabama.
Os ventos derrubaram árvores, arrancaram telhados e os carros foram arrastados pelas estradas. Os estados do Arkansas e Alabama têm o maior número de vítimas.
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Virada Sustentável tem 180 atrações confirmadas para este ano

A virada sustentável é um evento
sem fins lucrativos. (Banco de imagens)
Inspirada na Virada Cultural e programada para acontecer nos dias 4 e 5 de junho, no Dia Mundial do Meio Ambiente, a Virada Sustentável traz exibições com enfoque na importância da sustentabilidade. Além de artistas como Falamansa, Lenine, Hermeto Pascoal e MV Bill, o evento traz mostra de filmes, desfiles de moda e exposições que juntos somam 180 atrações em toda a capital paulista. Com expectativa de atrair mais de 2 milhões de pessoas, a Virada Sustentável acontece em locais como Parque do Ibirapuera, Parque da Independência, Parque do Guarapiranga, Parque Villa Lobos, entre outros. Para mais informações, acesse o site http://www.viradasustentavel.com/

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Obras de Guimarães Rosa são exploradas em oficina de leitura

O projeto nasceu em 2004 por meio de um grupo
do curso  "Enigma Brasil", após uma viagem à
Minas Gerais. (Banco de imagens)

Localizada no IEB (Instituto de Estudos Brasileiros), a oficina de leitura se tornou um espaço de encontro para os interessados nas obras de João Guimarães Rosa. Neste espaço, os integrantes participam de rodas de leituras em que textos do autor são lidos em voz alta, explorando a musicalidade e a percepção das obras, além de possibilitar troca de informações. As reuniões acontecem todas as quartas-feiras das 18 às 20h no IEB, localizado na Avenida Professor Mello Morais, 140 – Butantã/SP. 
Para mais informações acesse o site http://www.ieb.usp.br/.
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Ditadura militar é tema de exposição

 Um dia terá que ter terminado 1969/74, em especial, flagra,
os momentos mais negros do período
ditatorial brasileiro. (Banco de imagens)

Com o objetivo de apresentar a arte brasileira introduzida no contexto da ditadura militar (1964-1985), o MAC-USP (Museu de Arte Contemporânea da USP) realiza a mostra “Um dia terá que ter terminado – 1969/1974”, sendo esta, a segunda de uma série de três exposições. Entre os destaques das obras reunidas estão o ensaio fotográfico de Cristiano Mascarro, “O enterro de Barrientos”, e a pintura “Brasiliana 9” de Antônio Henrique Amaral. Sob a curadoria da Divisão de Pesquisa em Arte, Teoria e Crítica da USP, a exposição é gratuita e estará no MAC-USP Ibirapuera até o dia 31/07, de terça à sexta, das 10h às 18h e sábados, domingos e feriados das 10h às 16h. Para mais informações, acesse o site www.usp.br/prc.
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Ex-aluno de sucesso

Por Elizabete Farias

Márcio Neves, ex-aluno da Cruzeiro do Sul conquistou
seu lugar ao sol no mercado de trabalho. (Acervo próprio)
Márcio Neves, videorrepórter do jornal Folha Online e ex-aluno de Jornalismo da Cruzeiro do Sul, relata como iniciou sua carreira, dá dicas de como conciliar trabalho e vida pessoal e diz quais os motivos que lhe levaram a trocar a segurança de um trabalho de assessor de imprensa pela agitação da vida de repórter.

Radar Jornalístico: Você é de Minas, quando se aventurou na terra da garoa?
Márcio Neves: Nasci em Juiz de Fora, Minas Gerais. Cheguei em São Paulo com sete anos, acompanhado dos meus pais, que vieram trabalhar na cidade na década de 80. Vivi boa parte da minha vida bem ao lado da Unicsul de São Miguel.

RJ: Como concilia suas atividades de videorrepórter com sua vida pessoal?
Neves: Vida zero. (risos) Na verdade, a questão de ser videorrepórter não interfere na sua vida pessoal. Ser jornalista, sim. Principalmente no começo da carreira, em que a dedicação e o empenho podem fazer o diferencial no futuro.

RJ: Seu trabalho como assessor de imprensa foi importante na sua carreira profissional?

Neves: Sim, muito. Ser assessor de imprensa me permitiu ampliar o portfólio profissional e desenvolver uma extensa rede de contatos que fortaleceram o meu trabalho como jornalista, sem falar do aprendizado e a oportunidade de ver a notícia do outro lado.

RJ: Por que não continuou nessa área?

Neves: Paixão por jornalismo de verdade. Não significa que assessor de imprensa não faça jornalismo, mas em redação esse trabalho é mais extenso e diversificado. Isto me motivou a abandonar o sonhado horário comercial, os benefícios salariais e as condições de vida mais “saudáveis” oferecidas pela vida de assessor, pela insanidade do jornalismo diário.

RJ: Vimos em suas matérias, uma linguagem diferenciada, quase poética. Isso é comum em seus vídeos?

Neves: Tento dar o máximo de foco jornalístico com lide e personagens que causem o impacto adequado à reportagem produzida. Mas, nem sempre temos tempo hábil para isto. Muitas vezes, os textos saem de forma automática, o importante é a objetividade.

RJ: Como foi o processo seletivo para entrar na Folha?

Neves: Tenso. Quatro etapas, que foram de análise de currículo e entrevistas com o editor e uma banca, que fez uma verdadeira sabatina.

RJ: No que consiste a atividade do videorrepórter?

Neves: O videorrepórter produz, capta, entrevista, edita e veicula reportagens em vídeo. O que seria feito por mais de um profissional no formato padrão de produção de jornalismo em vídeo, acaba sendo concentrado em um único profissional que agrega neste processo, uma reportagem em vídeo mais realista e com ampla credibilidade.

RJ: Qual foi o seu vídeo mais importante, até o momento?

Neves: Difícil falar, são vários. Eu pessoalmente vejo o vídeo do Ibope como um xodó pessoal, pois exigiu muito do processo de apuração, porém, o repercutido foi a série de entrevistas com os candidatos à presidência.

RJ: Nos EUA, esta atividade é mais conhecida?

Neves: Não só nos EUA, mas em quase todo o mundo. Vídeojornalismo tem crescido e ganhado força por sua agilidade, credibilidade e por ter baixo custo na produção noticiosa.

RJ: O que devemos ter para atuar como videorrepórter?

Neves: Videorrepórter ou vídeojornalista deve reunir habilidade e faro para a notícia, com a capacidade técnica e o olhar de um cinegrafista e com a eficiência e o empenho de apuração de um produtor; quando comparamos com o sistema de produção de notícias em vídeo “padrão”. Mas, acima desta dedicação, deve-se ter boa vontade e humildade em ouvir e aprender, e quando possível ensinar.

RJ: Quais são as expectativas para o futuro?

Neves: O futuro é incerto, sempre acredito que métodos de produção jornalística mais eficientes e com menos custo tem espaço garantido e que o jornalista deve ser cada vez mais antenado. Ser multimídia, capaz de se relacionar com todo o fluxo de forma pró-ativa e saber usar de todos os recursos possíveis para enriquecer sua reportagem e se souber produzi-las, faça.
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Tricolores prestigiam crianças nesta páscoa

Crianças de Santo André são levadas ao CT do  São Paulo.
(Divulgação)
O projeto São Paulo Social foi criado com o objetivo de atuação solidária na sociedade e uma de suas ações já antecipou a páscoa das crianças da Casa Assistencial e Educacional Amor ao Próximo. Aproximadamente 100 crianças, entre 0 e 6 anos, receberam réplicas, de chocolate, das camisas do time. Com projetos espalhados por diferentes comunidades e associações, o São Paulo Futebol Clube tem como objetivo valorizar a ética e a solidariedade.


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Novo estádio da Copa de 2014 vai custar R$ 478 milhões

Esboço mostra detalhes do novo estádio do Corinthians.
(Divulgação)
Os ansiosos pelo novo estádio do Sport Club Corinthians em Itaquera, também destinado à abertura da Copa do Mundo de 2014, já podem se preparar para ver uma obra que traz inovação e valorização para a Zona Leste de São Paulo.
O Governador Geraldo Alckmin e o Prefeito Gilberto Kassab estão em um acordo com o clube para dividir os custos das obras, que terá investimento de R$ 478 milhões até junho de 2013.








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Complexo Esportivo realiza atividades físicas para comunidades interna e externa da Cruzeiro do Sul

Legenda: Estrutura esportiva do complexo
proporciona conforto e segurança
aos usuários. (Por Jessica Arena)
Com a ampliação do complexo esportivo da Cruzeiro do Sul, professores de educação física atendem diversos públicos, prioritariamente, no período da tarde.  O local disponibiliza quadras para futebol, ginástica artística, espaço para aulas de circo, além da piscina para natação e hidroginástica. 

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Selo para alimentos orgânicos já está no mercado

O selo ajudará a identificar alimentos orgânicos. (Divulgação)

O Ministério da Agricultura divulga a criação do SISORG (Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação e Conformidade Orgânica) que facilita a identificação de alimentos orgânicos. O selo será concedido somente  aos produtores regularizados, que não utilizam adubos químicos e agrotóxicos, incentivando também os demais produtores a cultivarem dessa forma. O Ministério afirma que em breve estarão à venda somente os produtos orgânicos devidamente credenciados. 



Fonte: Ministério da Agricultura
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Perfil

Mauro Bonfim

Por Thais Gonçalves
Mauro Bonfim, um homem de muitas
atividades. (Por Thais Gonçalves)
Mauro Bonfim é destaque pelas ações que realiza na Zona Leste de São Paulo. Jornalista, Coordenador do CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de São Miguel) e atual Conselheiro do Meio Ambiente do CADES São Miguel (Conselho Regional de Meio Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz). Ele é mesmo um homem de muitas atividades. Confira a entrevista que ele deu ao Radar Jornalístico.

Radar Jornalístico: Quais são as diferenças na atuação do jornalista no segundo e terceiro setor?
Mauro Bonfim: Além de trabalhar nesses dois setores, trabalhei também no primeiro setor, quando coordenei o Núcleo de cultura no CEU Vila Curuçá. Entre todos os setores, a atuação do jornalista se parece, no entanto as questões fundamentais é: para quem você produz informação? E qual o código adotado pelo órgão que pretende se comunicar?

RJ: Que conselhos você daria para estudantes desta área?
Bonfim: Procurem sempre, mas de forma equilibrada, novos conhecimentos, independente da área. Hoje nós temos o meio ambiente como uma questão de enorme preocupação para toda a humanidade e que carece de mais informações sobre as mudanças que estão em curso. Talvez esse tema possa oferecer desafios interessantes para esse profissional que está em processo de formação.

RJ: Como surgiu a ideia de montar o projeto CPDOC?
Bonfim: Ele nasceu de um projeto criado em 2006, denominado Projeto São Miguel Paulista e Brasileiro, que teve como objetivo pesquisar a história do bairro de São Miguel com a participação dos jovens do bairro. Essa ação estava incluída nos objetivos da Fundação Tide Setubal que, naquela ocasião, acabara de chegar ao bairro. A partir de várias conversas com a presidente da FTAS, desenhamos e o colocamos em prática durante os anos de 2006 e 2007, passando por ele mais de 60 jovens. O resultado desse trabalho tornou possível a criação do CPDOC em 2008.

RJ: Por que as pessoas devem conhecer o CPDOC?
Bonfim: As questões que têm sido bastante discutidas nos últimos tempos é a questão da identidade. Esse tema não surge por acaso em tempos onde o tamanho do mundo reduz com a adoção das novas tecnologias, onde a comunicação e a visitação de forma virtual estão aí, para nos levar a todos os lugares sem sair do lugar. Logo, a preservação dessa história local passa a ser um ativo importante para a construção da sociedade e principalmente da memória social de uma região. Conhecer essa história e se apropriar dela nos permite saber quem somos e por que somos assim. Só então, é possível propor ajustes, melhorias e transformações sem perder esse ativo fundamental de qualquer nação que é a identidade.

RJ: Você foi eleito conselheiro do meio ambiente do CADES São Miguel. Qual a importância deste conselho para a cidade?
Bonfim: A atenção em relação às transformações que estão em curso no mundo com as catástrofes de ordem ambiental e humana traz para o centro do debate da existência humana a questão da sustentabilidade sócio-ambiental. Não seria aceitável atualmente dispormos da participação das pessoas nos processos de discussão sobre a cidade e os seus caminhos? Nesta direção o CADES, tem um papel importante a desempenhar frente às questões já expostas, porém, numa dimensão regional. A ideia é favorecer a implantação de políticas públicas, acompanhar processos relacionados à conservação de áreas entre outros, mas destaco o papel de ouvidoria da população. Creio que aqui se dá uma importante relação com a sociedade.   

RJ: Qual será a sua contribuição como conselheiro do meio ambiente?
Bonfim: Como jornalista, vou estabelecer, como principal meta, o desenvolvimento de ações que privilegiem a comunicação e os projetos de educação ambiental como atividades presentes no escopo de atuação do conselho. O mandato de conselheiro é de dois anos e para que as transformações, mínimas que sejam, possam acontecer será fundamental a participação da sociedade como um todo e o conselho como representante dessa população tem como obrigação estar atento e aberto para ouvir, promover e incentivar a participação da população na busca de soluções para os problemas que, diga-se de passagem, não são poucos.
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Os conflitos no oriente médio são marcados pela atuação da juventude

Jovens árabes e muçulmanos  lutam contra a ditadura e o imperialismo


Por Elizabete Farias



Jovens reivindicam liberdade de expressão.
(Banco de imagens)
Os conflitos no Oriente Médio, iniciados em meados de fevereiro de 2011, no Egito, marcaram a revolução de árabes e muçulmanos nos países imperialistas que têm como forma de regime, a ditadura. Esse território, desde a Segunda Guerra Mundial, teve como intermediadora de paz, a ONU (Organização das Nações Unidas), sua função foi impedir que civis fossem atingidos em meio à guerrilha.

Segundo o professor da disciplina Mundo Contemporâneo, do curso de Comunicação Social da Universidade Cruzeiro do Sul, Josué Makoto, “O  objetivo da ONU  sempre visar o bem estar do cidadão, a resolução foi criar uma zona de exclusão aérea. O espaço aéreo é controlado e os aviões antes de decolar têm que pedir autorização”, diz Makoto.

No último dia 27 de março, os Estados Unidos transferiram para OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) o controle da situação e algumas medidas foram tomadas como o bloqueio dos aeroportos, impedindo que os bombardeios atingissem civis. “O conflito transcende as dimensões regionais. O grande problema do Oriente Médio é o petróleo que possui. Os governos imperialistas lutarão para deter seu domínio, custe o que custar”, desabafa Samuel Naum Nauman, que possui familiares em Israel.

Com diferenças sociais, a centralização de riquezas nas mãos de poucos e condições de trabalho beirando a escravidão; os jovens muçulmanos e árabes vão em busca da liberdade e se manifestam nas ruas.  “A juventude tem seu idealismo, seguem alguns costumes e a religião ao extremo, se tornam radicais e se revoltam formando grupos e agindo. Eles estão cansados de ver seus pais e seus familiares sofrerem”, acrescenta Makoto.

Esses jovens são da primeira geração com acesso à internet, embora ainda haja censura da força militar às novas formas de comunicação online. “A Primavera Árabes é um movimento de massa,que nasceu e cresceu cerceada dos mais primórdios direitos: liberdade de expressão, os direitos civis ao sufrágio que representa a atividade política e a democracia”, alerta o Prof. Rodrigo Medina Zagni, especialista em Relações Internacionais.
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Sinais

Por Leandro Alves e Anderson Black

Introdução

A despeito de tantos diálogos informais já travados entre amigos, sem com isso perdermos a profundidade crítica das discussões, decidimos escrever este trabalho a fim de afirmar as idéias que se relevaram em alguns anos de debate entre nós. Precocemente, o texto já se mostra ousado por revelar pensamentos críticos - cremos, modestamente - por homens que não são acadêmicos, nem circulam em meios acadêmicos, mas, pelo contrário, encontram-se à margem da sociedade.

Parte I

Em uma de suas noites sonâmbulas, o Operário - antipático a 'teorias da conspiração' - vai ao bar para refletir sobre estranhos sinais do mundo que lhe inquietam o espírito. Na madrugada da periferia, em um beco cruzado vê aproximar-se um vulto amorfo. O homem, de expressão disforme, lhe pede fogo para acender o cigarro. É o 'velho' João Constino:

- Tá perdido, Operário?

- Talvez estejamos todos...

- Então tá tudo bem! Paga uma cachaça que a gente encontra o caminho.

- Puta que pariu! Querem me explorar de qualquer jeito?!

- Veja bem, vamos analisar. Se você não analisar ficará mais perdido que barata viciada em crack. Pense nisso: Vou te explorar mesmo! Sem dó! Foi assim que fui educado, como você também... E aí, o que é que você vai fazer para impedir que eu te explore? Enquanto vai pensando já vou pedir a cachaça!

'Oh Mané... Desce um velho!'

-Na verdade não é isso que me preocupa. Os 'grandes homens' exploram-nos de tal modo que há gente no mundo querendo voltar à escravatura. Além de chegarmos num estágio em que os oprimidos recorrem a se explorarem entre si - válvula de escape programada em nós para que não nos voltemos contra quem realmente nos expropria - há quem reclame o desejo reacionário de voltar os tempos acreditando, subjetivamente, que morrer no chicote é melhor do que na bala. O saudosismo também está programado, ou seja: "Olhem para trás, para o lado e para baixo! Nunca para frente!".
(João Constino dá um gole na cachaça.)
- Não entendi porra nenhuma. Estava olhando aquela tiazona boa, ali no balcão.

- Você vai prestar atenção ou não? Você, que tanto dizem ser o andarilho das trevas, que caminha entre os mortos e os vivos, para onde está olhando? Para trás, como a tradição lhe manda? Para baixo, como ordena a submissão? Ou para o lado, como rege o preconceito?

- Andarilho das trevas é coisa de personagem de quadrinhos. Não sou personagem, cara. E tu quer saber para onde estou olhando, né? Pois vou dizer: Estou olhando para você, e o que olho dá vontade de rir e chorar. Quer saber o porquê?

- Não é de assustar o que você diz. Para todas as expressões e ações que vejo nas ruas e nas fábricas sinto a mesma vontade de rir e chorar. Como também não é de assustar o que dizem sobre você, já que o mundo anda tão surreal que não conseguimos mais distinguir o que é ficção e o que não é. Mas, diga lá, o que vê em mim que tanto o aflige?

- Ora, ora... O que temos aqui? Já encontrei muito peão por aí na noitada. Gosto de beber minha pinguinha nos botecos onde rola uns 'forró'. Me sinto à vontade para beber, para olhar e uma coisa te digo: você é feio "pra cara%&*@" e não vou te paquerar nem "fud!@#$*"! Prefiro a tiazona no balcão! Mas, chega de merda e vamos ao que interessa. Vejo você e digo: no rosto, na superfície, vejo um cara de trinta e cinco anos, casado ou não, de origem negra, nordestina, branca, e sei lá mais o quê nesta suruba genética. Peão de fábrica mesmo. Mas, que coisa estranha... O que sai da boca desse peão não condiz com os outros peões que eu conheço. Você, olhando bem, não posso dizer o que é. Mas, posso tentar dizer o que vai se tornar.

'Mané, vai outra cachaça aí!'

- Muito bem, o dia está raiando. Quer comer algo?

- Deixa o dia raiar... Na verdade, o amanhecer pode ser a pior coisa que pode acontecer. A gente sempre espera que o sol inaugure o dia, mas, cara, de tudo que tá acontecendo, de toda essa insanidade, de gente esperando sem saber a morte e a desejando no horizonte ... Poderemos ver o surgimento de um sol que trará apenas a desgraça. É fod@!
       
(O Operário vira de uma vez todo o seu copo de cachaça).

- Mas, afinal, o que é a evolução humana? O que é a nossa história, senão o medo da morte? A curiosidade de se ser mortal e a esperança da imortalidade?! Sinto-me tão cansado que parece que já tive muitas vidas, que atravessei os séculos neste contraditório ciclo.

(Constino dá uma longa e estridente gargalhada, que aos poucos vai parando)

- Não fique bravo... Não tô rindo da sua cara. É apenas o seguinte: a evolução humana acontece, mas ela acontece fora dos olhos oficiais. O nosso medo de olhar é incapaz de acompanhar. Os dinossauros não imaginavam que aqueles bichinhos semelhantes a ratos iriam dominar a terra. Já reparou nas baratas, nos ratos e nas formigas. As vezes eu olho, e tento ser diferente dos dinossauros. "Vocês podem nos substituir, não tem problema. Estou cansado", digo a eles. Minha espécie talvez esteja cansada e deseja morrer. Somos ainda capazes de criar um horror tão potente que o horror fascista na Alemanha seria um passeio de criança. Todas as vidas que tu viveu talvez sejam apenas o treinamento para enfrentar esse possível horror.

Sem que tenham pedido algo, Mané serve mais uma dose de cachaça.

- Essa é por conta da casa!
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Atividade física vai além da competição

A ausência de times universitários se deve ao desconhecimento da infraestrutura

Por Caroline Féria


Uma das quadras poli-esportivas da
Universidade Cruzeiro do Sul. (Divulgação)
Praticar esportes é o que muitos universitários querem ao ingressar nas instituições que escolhem, especialmente, os alunos de Educação Física. Na Universidade Cruzeiro do Sul não é diferente. O campus São Miguel, por exemplo, oferece infra-estrutura para a prática de esportes, porém é desconhecido por alguns alunos, fazendo com que haja a ausência de times esportivos na Universidade.

O complexo esportivo da Universidade Cruzeiro do Sul possui uma área de aproximadamente sete mil metros quadrados com ginásio poliesportivo, arquibancada de 700 lugares, piscina semi-olímpica aquecida e coberta, laboratórios para avaliação física, salas de ginástica, espaços para condicionamento físico e ginástico artística, vestiários, salas de aula e sala de professores.

 “O complexo da Universidade é recente e muitos acabam nem conhecendo porque ele está desagregado aqui do prédio.” Comentou Ivan Luiz dos Santos, coordenador do curso de Educação Física da Universidade Cruzeiro do Sul.
Por esse motivo, o conhecimento é precário. Muitas vezes alunos de outras áreas, só ficam sabendo desse complexo esportivo, quando colegas que estudam em Educação Física comentam algo sobre o assunto. “Passei a ter conhecimento quando em um campeonato de sala me chamaram para participar”, disse André Luiz Silva Cavalcante, aluno de Publicidade e Propaganda da Universidade Cruzeiro do Sul.

A Cruzeiro do Sul possui programas vinculados ao complexo esportivo, voltados aos professores e alunos, especialmente aos de educação física. “Inicialmente nós restringimos a maior parte dos programas aos alunos da própria educação física e não para os demais alunos da universidade”, Relatou Ivan.

Muitas vezes a procura de esportes nas Universidades se deve a uma competição entre os alunos da própria sala. A Universidade pretende trabalhar a geração de praticantes do esporte e não incentivá-los a uma competição. “O que nós temos é conhecimento de atividade esportiva e a partir disso a idéia de trabalhar a atividade física através do esporte, mas não o esporte como competição”, explicou Ivan.
Para o aluno André Ama Martins da Nóbrega: “A faculdade poderia se concentrar em incentivar nós, alunos, proporcionando oportunidades de estágio, indicando os alunos de mais destaque para as vagas.”

O incentivo ao exercício físico faz-se necessário para conscientizar as pessoas de que a educação física não é apenas um jogo como o futebol, mas sim um benefício à saúde. 
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Homenagem ao Jornalista Clóvis Rossi

Clóvis Rossi é repórter especial, colunista e membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo.
Por Thais S. Gonçalves


Rossi, é um dos mais renomados jornalistas
de seu tempo.
(Foto: Créditos: http://www.vitaplena.com.br/)
 Trabalhou no Jornal do Brasil e foi editor-chefe do jornal Estado de S. Paulo. Teve participação em diversas coberturas internacionais de grande repercussão, tanto pelo Estadão como pela Folha, sendo neste veículo correspondente em Buenos Aires e Madri.
Este paulistano, nascido em 1943, também escreveu vários livros sobre jornalismo: ”Enviado especial - 25 anos ao redor do mundo”, “O que é jornalismo?” e “Vale a pena ser jornalista?” no qual, aborda os prós e os contras da profissão. Em um destes livros disse que o que há de bom na profissão é essa coisa ocular da história de seu tempo. Enquanto o que há de ruim é a exigência até irracional de dedicação plena.
 Ele considera que o jornalista que trabalhou em jornal diário é um batalhador e segundo Rossi, o bom jornalista brasileiro compete em igualdade de condições com o bom jornalista norte-americano ou europeu. “Precisa matar um leão por dia”, comenta o experiente jornalista.
Aos 44 anos de profissão, diz que tem pela frente umas dez mil batalhas, todas interessantes.
Clóvis Rossi é um jornalista bem sucedido e renomado no meio jornalístico, com mais de 40 anos de profissão. É casado com Catarina Clotilde Ferraz Rossi tem 3 filhos e 3 netos.

“O jornalismo é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores, ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva a palavra acrescida, no caso da televisão, de imagens”.
Clóvis Rossi
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Primeiro encontro com profissionais de jornalismo segmentado.

Os jornalistas falam sobre a carreira, tiram dúvidas e dão dicas para os futuros profissionais.

Por Roseane Ferreira.


Anderson Moço e Cléber Bernuci foram os primeiros convidados
do evento Encontro com Profissionais. (Por Tamires Freitas)

No dia 23 de março, as turmas do 4º e 5º semestre de jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, campus São Miguel, receberam os jornalistas Anderson Moço e Cleber Bernuci para o primeiro evento da série Encontro com Profissionais, proposto este semestre na disciplina produção jornalística segmentada.

Na ocasião, Moço e Bernuci participaram de uma coletiva de imprensa organizada pelos alunos.

Anderson Moço é formado pela PUC-Campinas, trabalha na Editora Abril há sete anos. Foi contratado após participar do Curso Abril de Jornalismo, iniciou sua carreira na Revista Saúde! É Vital. Atualmente trabalha como repórter da revista Nova Escola.

Dentre as diversas perguntas formuladas, a aluna Thaís Saraiva quis saber como um jornalista recém-formado pode participar do curso Abril de Jornalismo.   

Moço informou que o curso acontece todos os anos no mês de janeiro, e que para participar, o recém-formado deverá enviar, além da inscrição, um texto respondendo as seguintes questões: Por que escolhi fazer jornalismo? E por que jornalismo em revista? O jornalista ainda ressaltou a importância da sinceridade e que além de articulado, o candidato deverá ter uma boa escrita e revisar o texto por várias vezes.

Para Cleber Bernuci, formado pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), ser jornalista e trabalhar com automobilismo é a realização de um sonho de criança, pois sempre teve paixão por carros.  Desde 2010, trabalha na ReUnion (empresa especializada em markenting esportivo), além de atuar como freelancer para as revistas Racing, Cavallino, por exemplo. Cleber falou sobre o quanto gostou de ter entrevistado Viviane Senna (irmã de Ayrton Senna) e Bruno Senna (sobrinho do piloto). A surpresa dos alunos foi o fato mais emocionante da carreira de Bernuci ter sido presenciar a morte de Rafael Sperafico, na Stock Car, em 2007. “O Stock Car é o lugar mais barulhento que existe, ver aquele local silencioso foi algo surreal” afirmou o apaixonado por automobilismo.

Outra pergunta interessante foi sobre o estágio para alunos de jornalismo. Os dois profissionais são favoráveis ao exercício da prática e concordam que é fundamental o aluno fazer estágio para adquirir experiência. Bernuci destaca: “Só aprendemos na rua”.

Moço e Bernuci deram algumas dicas de como ingressar no mercado de trabalho, como realizar boas pautas e interagir com a segmentação da imprensa.  Para eles, participar de cursos voltados para jornalistas, como os que são ministrados no Sindicato e no Comunique-se, é fundamental.
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Obama agradece estadia no Brasil


Visita de Obama ao Brasil estreita laços
entre os dois países. (Banco de imagens)

Obama telefonou para a presidente Dilma Rousseff do dia 25 de março para agradecer o recebimento e a hospedagem no Brasil.O presidente americano classificou a estadia em Brasília como maravilhosa. Para Rodrigo Baena, porta-voz da Presidência a passagem de Obama pelo país foi um marco nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
Dilma disse que é preciso continuar dialogando para estreitar a relação entre os países. A presidente tem planos para ir aos Estados Unidos, porém não tem data definida.
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Alimentos contaminados em Tóquio


Suspeitam em torno de alimentos
produzidos no Japão. (Banco de imagens)
Após análise em vegetais é detectada a presença de césio radioativo em nível de 1,8 vezes mais alto do que o padrão. Já havia sido detectada a presença de matérias radioativos em vários vegetais, porém esses alimentos eram cultivados em uma área próxima a usina nuclear atingida por terremotos e tsunamis em 11 de março. É a primeira vez que se encontra a contaminação em alimentos cultivados na capital japonesa. Tóquio está localiza a 240 km da usina atingida.
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Orkut aposta em inovações

Novo template do Orkut. (Divulgação)
Para manter a liderança em números de usuários no Brasil, a Google anunciou novidades na rede social Orkut. Diferente da última mudança feita em 2009, não será necessário que os usuários recebam convite para utilizar os novos recursos. Entre as mudanças está a apresentação de fotos em tela cheia, foto do perfil maior e a criação do recurso "gostou?" semelhante ao "curtir" já conhecido pelos usuários do concorrente Facebook. As alterações serão feitas gradualmente e devem ter início até meados de abril.
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Começa a Fórmula1

2011 terá o campeonato mais 
longo da história.(Divulgação)
Após ser cancelada a corrida de abertura, que seria no Bahrein, devido a crises políticas no país, a fórmula 1 teve início no dia 27 de março com o Grande Prêmio da Austrália e terminará no dia 27 de novembro com o GP do Brasil. No último ano, o grande campeão do mundial foi o alemão Sebastian Vettel que consagrou sua equipe Red Bull. Esse ano poderá ter o campeonato mais longo da história da F1 com 20 corridas e a inclusão do Grande Prêmio da Índia. Em 2011, o campeonato mundial terá a presença de 12 equipes e 24 pilotos, entre eles, dois brasileiros, Felipe Massa e Rubens Barrichello.
                                                                                                                                             
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Ex-atletas vão além das quatro linhas e criam projetos sociais

Jogadores de futebol aposentados, considerados craques por onde passaram, mostram qual é o valor de um trabalho concretizado


Por Rômulo Magalhães

Ex-jogador e Presidente da Fundação, posa para
foto ao lado do cônsul-geral britânico
e a crianças atendidas pelo projeto. (Divulgação)
Os ex-jogadores de futebol Raí Souza Vieira de Oliveira e Leonardo Nascimento de Araújo criaram a Fundação Gol de Letra que tem como principal objetivo estimular a educação por meio do esporte.
A Fundação Gol de Letra é uma organização sem fins lucrativos de caráter público e foi criada no dia 10 de dezembro de 1998 (Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos). Hoje, conta com a participação de mais de 1.200 pessoas, de 7 a 24 anos, realizando ações educativas complementares ao ensino médio, além de atividades relacionadas à arte, cultura, educação e esporte.
Essas atividades foram criadas devido a uma série de projetos que começou a ser desenvolvida, desde 1999, com programas como: Virando o Jogo, A Cara da Vila, Dois Toques e FAC (Formação de Agentes Comunitários).

“A Fundação é a concretização de um sonho que nasceu quando eu e Leonardo jogávamos juntos. Para colocar esse sonho em prática, aprendemos muito. Procuramos pessoas com conhecimento na área, ouvimos e estudamos para saber quais caminhos queríamos percorrer. Hoje, quando entramos na  Fundação ou andamos pela comunidade, podemos perceber que fomos além do que podíamos imaginar. Além da oportunidade de educação para crianças e adolescentes, vemos as famílias, os moradores do bairro completamente envolvidos nessa mesma oportunidade. Atuamos diretamente na gestão, integramos a equipe da Fundação, estudamos projetos, participamos de reuniões, tomamos decisões conjuntas, enfim, vivemos também um momento profissional diferente e essa experiência nos traz um prazer enorme”, comenta Raí Oliveira, Presidente da Fundação Gol de Letra em entrevista concedida à revista eletrônica responsabilidadesocial.com.

Em seus dez anos de existência, a Fundação já recebeu muitos prêmios, tendo como principais: Prêmio Top de Qualidade, concedido em 2004; Prêmio Itáu-UNICEF (Fundação das Nações Unidas para a Infância); Reconhecimento da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em 2001 e 5º Prêmio da USP (Universidade de São Paulo) de Direitos Humanos, em 2004.

A fundação conta com alguns financiadores e parceiros institucionais. Os primeiros investem diretamente nos programas e projetos, alguns deles: Fundação American Express, Fundação Nike, Instituto Ayrton Senna, Johnson&Johnson, Toody e UNICEF. Já os parceiros institucionais investem seu conhecimento, produtos e serviços para o desenvolvimento institucional da Fundação: Gol Linhas Aéreas, Unimed Paulista e UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).

Além das parcerias, a fundação abre as portas para quem queira colaborar, tornado-se sócio-titular, voluntário ou fazendo doações de produtos e serviços.
Com duas sedes, em São Paulo e Rio de Janeiro, o presidente da Fundação ainda pensa em expandi-la para outras regiões do país, mandando monitores e implantando novos projetos.

“Nosso objetivo foi cumprido e eu, na verdade, realizei um projeto de vida”, conclui Raí, ao falar da sua meta e do parceiro Leonardo em entrevista concedida ao projeto Educar da revista Crescer do Grupo Abril.


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