A reforma é o resultado da união entre a associação de permissionários, subprefeituras e governantes
Por Lucilene Oliveira, Suellen Grangeiro e Tamiris Gomes
A revitalização do Mercado Municipal Dr. Américo Sugai, popularmente conhecido como Mercadão de São Miguel, foi uma iniciativa da associação formada pelos comerciantes permissionários do espaço que contou com o apoio da Subprefeitura do bairro.
O comerciante José Antonio de Amorim, 46, há três anos trabalha no Mercadão. “A mudança foi radical. Houve aumento do público, as pessoas começaram a transitar por aqui. Antes, o Mercadão estava abandonado e hoje ele já é bem mais visto”, comenta.
Para a artesã Rosemeire Cristianini Souto Cruz, 53, o ponto inicial do projeto partiu da necessidade de preservar um patrimônio que estava completamente abandonado. “Com o empenho dos permissionários e governantes, as mudanças foram possíveis, e agora as vendas alavancaram”, enfatiza Rosemeire.
Outra mudança bastante favorável para os comerciantes será a ligação do Mercado com o Calçadão do centro de São Miguel, o que deve gerar um fluxo maior de pessoas no lugar. “O espaço ainda tem uma grande luta: conseguir a remoção dos camelôs alojados aqui na frente que acaba impedindo a divulgação do mercado”, afirma a artesã.
Restaurante de comida baiana é uma novidade para os clientes (Lucilene Oliveira) |
Mudanças estruturais são as mais notáveis, como as mudanças no piso, impermeabilização das paredes, pintura do prédio, construção de um novo bloco de ligação entre o centro comercial do bairro e o interior do mercado, além da regularização do estacionamento que era ocupado por flanelinhas que cobravam ilicitamente dos usuários.
O aposentado Danilo Roberto Antunes, 48, frequentador do mercado há 40 anos, fala das melhorias do espaço. “Hoje todos os blocos estão abertos. Antigamente a maior parte estava fechada, o estacionamento foi regulamentado e as lojas são mais completas”.
Já o vendedor de pipocas Pedro Bertaglia, 54, começou a frequentar o mercado devido ao valor mais acessível das mercadorias. “Eu vim para cá depois que eles arrumaram tudo aqui. Antes eu comprava minhas mercadorias em Mogi das Cruzes. Alguns colegas me informaram que os produtos estavam mais em conta aqui, aí eu vim comprar aqui”.
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