Por Marcio Roberto Torvano - formado pela UNINOVE (Universidade Nove de Julho) – Repórter da rádio 105 FM
Marcio Torvano (Léo Pinheiro) |
O jornalismo esportivo
se atualiza a cada dia. Atualmente as faculdades “jogam” no mercado de trabalho
vários e vários profissionais, o talento não precisa de diploma, sempre alguém
pergunta sobre ter ou não diploma para ser jornalista. Vou falar apenas sobre
esta profissão. Não entendo as outras.
Conheço ótimos
jornalistas que têm diploma, e conheço ótimos jornalistas que não têm diploma.
Como também conheço péssimos jornalistas sem diploma e péssimos jornalistas com
diploma.
Sempre cito um exemplo.
Meu pai não tem diploma, e a Globo nunca o contratou por causa disso. Os
grandes veículos de comunicação querem pessoas talentosas, com ou sem diploma.
Eu sempre fui
jornalista, desde que nasci. Mas, mesmo assim, quis fazer faculdade. Agora, se
um sujeito é ótimo jornalista e não tem diploma, tem que ser contratado da
mesma forma. E só para lembrar, eu recomendo que todos estudem em boas
universidades.
Mas nada substitui o
talento. E o talento está acima de qualquer diploma. A faculdade serve para
aprimorar qualquer dom. Apenas isso.
Ser jornalista esportivo é fácil? Não. Mas
existem alguns caminhos para que isso aconteça.
Como disse, o talento é
fundamental. Mas para o jovem que sai da faculdade, algo muito importante são
os contatos. As Redes Sociais estão no mundo para isso. Só fica escondido quem
quer.
Rádio, televisão,
jornal, internet, todas essas mídias tem um canal direto de comunicação. Mostre
toda a sua capacidade (com muita opinião) sobre todos os assuntos. Participe,
fale, e apareça para este mundo que é fechado, mas com insistência se abre.
Também é importante
conhecer o veículo que você quer trabalhar. Saber como funciona, conhecer os
bastidores, e ser chato no bom sentido.
Jornalista nasceu pra
incomodar, nasceu pra colocar o dedo na ferida. E este, graças a Deus, é o
grande diferencial da nova geração. Jornalista não é artista, a notícia tem que
ser prioridade. Sem interesses e sem puxar saco de ninguém.
Um assunto que causa
polêmica é o humor nas reportagens. Eu gosto bastante. Mas sei dividir muito
bem as coisas. Não perco minha credibilidade porque sou bem humorado. É apenas
uma forma de se fazer jornalismo. Cada um tem o seu jeito.
Os assessores de
imprensa limitam muito o trabalho da imprensa (por mais louco que isso pareça).
Poucos realmente ajudam. E isso acaba sendo um desafio. O assessor passa para o
seu funcionário, o atleta, todas as possíveis perguntas que vão acontecer. É nesse
ponto que o jornalista tem que mostrar criatividade, é preciso fazer uma
pergunta que ninguém espera. E outra, o seu entrevistado não precisa ser
educado, você sim.
Se você tem talento,
capacidade, criatividade e muita força de vontade. Ninguém vai te segurar.
Acredite nisso.
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