Intercâmbios
podem ser a solução para a crise econômica de um país
Por Gabriela Gundim
O sonho de estudar fora do Brasil e buscar novas
oportunidades já é possível para milhares de pessoas. A crescente oferta, a
concorrência entre cursos e o dólar em baixa são fatores que têm estimulado um
número cada vez maior de brasileiros a buscar qualificação fora do país.
“O dólar baixo foi um fator que incentivou os brasileiros
a fazerem mais intercâmbios, mas essa motivação não está só ligada a isso, e
sim ao reconhecimento do crescimento profissional e pessoal que estudar fora do
país pode trazer, até porque, nos últimos meses, o dólar só aumentou e a
procura pelas agências continua a mesma”, afirma Cynthia Suzana, trade
marketing de uma agência de intercâmbio.
Larissa afirma que turismo envolve muito dinheiro (Gabriela Gundim) |
Com o efeito da crise econômica, o presidente Barack
Obama junta o útil ao agradável e facilita a entrada de brasileiros nos Estados
Unidos. O fato é que o país recebe intercambistas visando o lucro econômico que
é proporcionado por eles. Pesquisas comprovam que cada adulto ou estudante que
vai até os Estados Unidos, por exemplo, gasta em média cinco mil dólares por
viagem.
A estudante Larissa Bio, 19, que viajou para Miami no ano
passado, contou que ficou impressionada com o quanto gastava. “Quando você está
lá, você convive com tantos produtos muito mais baratos do que aqui no Brasil
que quer comprar tudo”, comenta.
O estudante Danilo diz que é necessário fazer intercâmbio hoje em dia (Gabriela Gundim) |
Danilo Diógenes, 20, estudante de Economia, diz ser muito
interessado em fazer um intercâmbio e reconhece o estímulo ao desenvolvimento
financeiro da nação. “Quando uma família recebe um intercambista, muitas vezes,
ela é reembolsada pelo governo do país, ou seja, todo mundo sai ganhando”.
O país capitalista utiliza como referência três
princípios básicos: liberdade para o consumo, igualdade na oportunidade
posterior à posse privada da terra, dos recursos e dos territórios e
fraternidade como escolha individual de ajudar, ou não, ao próximo.
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