Com o dólar baixo, brasileiros fazem mais cursos no exterior

quinta-feira, 12 de abril de 2012


Intercâmbios podem ser a solução para a crise econômica de um país

Por Gabriela Gundim

O sonho de estudar fora do Brasil e buscar novas oportunidades já é possível para milhares de pessoas. A crescente oferta, a concorrência entre cursos e o dólar em baixa são fatores que têm estimulado um número cada vez maior de brasileiros a buscar qualificação fora do país.

“O dólar baixo foi um fator que incentivou os brasileiros a fazerem mais intercâmbios, mas essa motivação não está só ligada a isso, e sim ao reconhecimento do crescimento profissional e pessoal que estudar fora do país pode trazer, até porque, nos últimos meses, o dólar só aumentou e a procura pelas agências continua a mesma”, afirma Cynthia Suzana, trade marketing de uma agência de intercâmbio.

Larissa afirma que turismo
envolve muito dinheiro
(Gabriela Gundim)
Com o efeito da crise econômica, o presidente Barack Obama junta o útil ao agradável e facilita a entrada de brasileiros nos Estados Unidos. O fato é que o país recebe intercambistas visando o lucro econômico que é proporcionado por eles. Pesquisas comprovam que cada adulto ou estudante que vai até os Estados Unidos, por exemplo, gasta em média cinco mil dólares por viagem.

A estudante Larissa Bio, 19, que viajou para Miami no ano passado, contou que ficou impressionada com o quanto gastava. “Quando você está lá, você convive com tantos produtos muito mais baratos do que aqui no Brasil que quer comprar tudo”, comenta.

O estudante Danilo diz que
é necessário fazer intercâmbio
hoje em dia (Gabriela Gundim)
Danilo Diógenes, 20, estudante de Economia, diz ser muito interessado em fazer um intercâmbio e reconhece o estímulo ao desenvolvimento financeiro da nação. “Quando uma família recebe um intercambista, muitas vezes, ela é reembolsada pelo governo do país, ou seja, todo mundo sai ganhando”.

O país capitalista utiliza como referência três princípios básicos: liberdade para o consumo, igualdade na oportunidade posterior à posse privada da terra, dos recursos e dos territórios e fraternidade como escolha individual de ajudar, ou não, ao próximo.

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