Por Artur Izak Faria, funcionário de uma grande livraria de São Paulo
Eu acho difícil explicar, ou falar sobre, algo que não se sabe como começou. O primeiro registro que tenho em relação a alguma possível ligação com a arte é estar numa mesa tentando desenhar um brinquedo, ou algo similar, apenas olhando. E, claro, não conseguindo.
Depois, durante o ensino fundamental, Artes era a matéria em que mais me destacava, inclusive fazendo os trabalhos de casa para alguns amigos. Mas foi na graduação em Educação Artística que pude desenvolver e ver qual caminho meus trabalhos seguiriam e concluir pesquisas e estudos sobre movimentos, estilos e artistas, dos quais muitos são influências nos meus trabalhos. Andy Warhol, Keith Haring e os artistas da Pop Art, Tom Of Finland, Michael Breyette e a Queer Art, além dos artistas da arte contemporânea.
Como já comentado, meus trabalhos têm ligação com a Pop Art, na intenção de retratar os artistas ligados a ela, cantores, atores e algumas celebridades. Madonna, Angelina Jolie e Amy Winehouse são algumas entre elas, além da série inspirada no mártir de São Sebastião, nus masculinos, pôsteres de filmes e imagens religiosas feitas por encomenda.
Das exposições das quais participei, as de maior destaque foram o Salão de Arte da Universidade Cruzeiro do Sul e a Free Art. Na primeira, a obra escolhida por um corpo de júri foi ‘Sebastiane’, e na Free Art foram doados seis trabalhos.
A intenção da Free Art é que, ao fim de cada dia de exposição, os frequentadores podem levar pra casa a obra de que mais gostaram. Minha arte é o que sou, não tenho muito como descrever a sensação de fazer arte, é algo que apenas quem sente pode entender.
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