Operação Cidade Limpa retirou mais de 270 mil cartazes, folhetos e placas só na Zona Leste

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Lei Cidade Limpa funciona há cinco anos melhorando o visual da cidade, estabelecimentos e as ruas da capital
Por Daniele Motta, Déborah Aranhos e Vitor Silveira
Operação Cidade Limpa na Av. Paranaguá,
bairro de Ermelino Matarazzo, Zona Leste.
(Por Déborah Aranhos)
Desde 2007, a Lei Cidade Limpa tem como objetivo melhorar a qualidade da paisagem urbana e o aspecto visual de São Paulo, tirando das ruas cartazes e vários tipos de propaganda fora dos padrões exigidos, que deixam a cidade visualmente poluída. A Lei retirou mais de 270 mil peças ilegais na Zona Leste somente no ano passado.           
A lei proíbe a propaganda em outdoors na cidade, regula o tamanho de letreiros e placas comerciais, entre outras providências. “Existiam pontos estratégicos em São Paulo, onde eram colocados outdoors interessantes, que as pessoas até paravam para observar, o que gerava um trânsito mais lento e muitos acidentes. Eu mesmo já vivenciei acidentes gerados por desatenção de motoristas, que estavam distraídos observando as grandes publicidades do local”, afirma Carlos Gabriel Tenório Silva Aguiar, 20, Técnico de Protocolo.
Além de garantir a segurança no trânsito, a lei deixa a cidade visivelmente mais limpa, sem poluição visual. “A Operação combate a utilização de propagandas irregulares na cidade de São Paulo. A Cidade Limpa, baseada na lei, visa também a equilibrar os elementos que compõem a paisagem urbana, para que a história e a cultura da cidade sejam preservadas”, explica a Assessoria de Imprensa da Coordenação das Subprefeituras.
A multa para quem não obedece é R$ 10 mil por anúncio irregular, sujeito a acréscimo de R$ 1 mil por metro quadrado. “Apenas de janeiro a abril deste ano, já foram recolhidas 1.070.260 de faixas, placas e banners e 4.591 multas foram aplicadas”, completa a Assessoria.
Apesar de a Lei estar em pleno vigor, pela falta de fiscalização, ainda há muito desrespeito.  “Já vi várias vezes na rua, a operação tirar as propagandas irregulares e na mesma noite as pessoas passarem colocando novamente. Teria que ter uma fiscalização maior, principalmente em avenidas para que o serviço não fosse descartado”, diz Kennedy Cardoso, 20, estudante de Design Gráfico e projestista.


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