População jovem e idosa procura vacina para se prevenir da influenza

terça-feira, 22 de maio de 2012


O serviço de saúde pública também oferece exames para combater o câncer bucal na terceira idade

Por Efraim Caetano, Henrique Santiago e Samantha Henzel


População deve procurar postos de
 saúde da rede pública
 (Samantha Henzel)
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe começou no dia 5 de maio (sábado) com a expectativa de vacinar 2,5 milhões de habitantes na cidade de São Paulo. O público-alvo inclui idosos, gestantes, crianças entre 6 a 23 meses de vida, profissionais da saúde e a população indígena.

A Secretaria Municipal de Saúde do Estado, que para este ano conta com a apresentadora Palmirinha Onofre como garota-propaganda da Campanha, prioriza os idosos devido à baixa resistência que têm. Francisco da Silva, 81, aposentado, foi ao posto de saúde no primeiro dia da campanha para receber a vacina. “Prevenir é sempre bom, ainda mais no tempo frio. Quanto mais velho ficamos, mais fragilizada nossa saúde fica”, diz.

A apresentadora Palmirinha não
cobrou cachê pela sua imagem
(Divulgação)
Embora a vacina, que é distribuída gratuitamente, seja benéfica, há medo por parte da população no que diz respeito a reações adversas. De acordo com Cristiane de Almeida, 43, médica, o receio transforma-se em preconceito. “O comportamento dos idosos é perigoso, pois a vacina é o melhor meio de prevenir mortes procedentes de doenças relacionadas à gripe”, afirma. Contudo, a doutora destaca a importância da Campanha, especialmente para o público da terceira idade. “Eles são mais suscetíveis à gripe, que posteriormente provocam complicações, como as doenças respiratórias e pneumonia”, diz.

A Campanha traz cidadãos já acostumados com a vacinação e também pessoas que terão a experiência pela primeira vez. Maria Lourdes, 77, aposentada, participa da vacinação ao idoso desde sua primeira edição. “Eu nunca fiquei gripada depois que passei a tomar as vacinas. Resolve mesmo”, diz. Fernanda Alves, 24, bancária, recebeu a vacina para proteger a saúde de seu primeiro bebê. “Durante a gravidez, ficamos muito vulneráveis a doenças. Eu não quero correr risco algum”, afirma.





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