Passageiros reclamam da falta de
comprometimento e organização do serviço da companhia
Por Efraim Caetano, Henrique Santiago e
Samantha Henzel
Passageiros reclamam da qualidade do novo piso escorregadio (Samantha Henzel) |
As obras na estação
Guilhermina-Esperança, da Linha 3 – Vermelha, têm causado transtorno entre
usuários e moradores da região da Zona Leste. O processo de reparo atende a
substituição do piso de borracha da rampa que dá acesso ao Metrô por piso de granito.
A
reforma teve início em maio de 2011 e tem previsão de entrega para junho deste
ano. Devido ao fluxo de pessoas, a locomoção de transeuntes pela rampa de
acesso tornou-se problemática com a implantação de tapumes na rampa para
facilitar o trabalho dos operários. De acordo com Cléia de Souza, 29, operadora
de telemarketing, a obra prejudica o usuário ainda mais nos dias de chuva.
“Acho que deveriam ter feito um lado da rampa e depois o outro. É muito difícil
desviar das tábuas”, afirma.
Tapumes colocados na rampa são encarados como obstáculos (Samantha Henzel) |
O
trabalho de restauração do piso está a encargo da empresa Pires Giovanetti.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô de São Paulo, a demora na conclusão
da obra deve-se à complexidade dos
serviços executados, tais como regularização, preparo e assentamento de piso,
assim como as especificidades do local (área externa sujeita a intempéries e
com grande fluxo de usuários).
Embora a obra beneficie os usuários da Guilhermina-Esperança,
que sofrem com a superlotação de passageiros nos horários de manhã e da noite,
há cidadãos que não compreendem o porquê da realização da reforma. Rita de
Cássia Faustino, 46, assessora jurídica, utiliza os serviços do Metrô
diariamente. “Primeiro arrancaram o piso de borracha e agora foi colocado esse
piso novo que é bem escorregadio”, diz.
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