Torcedores levam familiares aos estádios de São Paulo

sábado, 23 de junho de 2012


Com as facilidades dos planos de descontos, clubes conseguem atrair mais parceiros

Por Dener Sabino, Heila Lima e Gisele Moniz


Segurança e promoções reaproximam
torcedores dos estádios.
(Banco de Imagens)
Os clubes mais tradicionais do futebol paulista estão investindo no Programa Sócio Torcedor para expandir a marca do clube e levar famílias aos estádios. Os fanáticos de plantão recebem facilidade para aquisição de ingressos e produtos.

 O santista José Luis Daglia, 20, costuma frequentar estádios com seu pai. Devido ao Santos Futebol Clube jogar tanto na capital quanto em Santos, Daglia não tem dificuldades mesmo morando na Zona Leste de São Paulo. O pai do santista faz parte do programa Sócio-Rei, e o filho também está aderindo. “O programa oferece desconto nos ingressos, em produtos do clube, visitas ao CT e outros diferenciais, variando de classe a classe”, explica.

 De acordo com o portal online de cinco clubes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, Portuguesa, Santos e São Paulo), todos possuem ao menos um programa que beneficia seus associados. Em todos os casos, seguem o modelo de mensalidades pagas pelo torcedor em um valor, com desconto para familiares que queiram aderir ao plano.

Anderson Souza compara a
torcida com a família.
(Arquivo Pessoal) 
 Anderson Souza, 29, palmeirense, não vê diferença entre ir ao estádio com a família ou com a torcida. “A diferença praticamente não existe, porque sempre que vou e levo a família comigo, ficamos junto com a torcida organizada”, afirma.

 Além dos investimentos em projetos de sócio torcedor, para o são-paulino Thiago Tadeu Lima de Meireles, 18, ingressos mais baratos aproximam os torcedores aos estádios. “Por ser estudante, pago somente meia entrada”, acrescenta.

André Torres Meneses, 20, músico, acredita que a segurança é o principal para levar a família ao estádio. O corinthiano aponta as brigas de torcida como principal problema. “Essa rixa faz com que muitos pais de família não considerem mais um jogo de futebol um clássico, e sim um grande cenário de briga”, conclui.

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