Quinteto subiu aos palcos do Dynamite Pub, dia 15 de setembro. (Dener Sabino) |
Crítica: Show
Embalado
pelos rumores do primeiro clipe da banda, na qual o guitarrista Jeff Rocha
chegou a anunciar que o processo de edição estava sendo finalizado, estivemos
no Dynamite Pub, na rua Treze de Maio, 363, Bela Vista, para acompanhar a
apresentação do quinteto.
Por volta das 21 horas os integrantes
preparavam seus instrumentos para o concerto, conhecida por ter um som pesado
com influências de Slipknot, System of a Down e Pantera, seus fãs se
acotovelavam próximo ao palco em busca do melhor ângulo.
O evento começa com uma introdução e logo vem
a primeira música, “Pesadelo” é o single da banda e a preferida dos fãs, no
refrão se ouvia um coro do público presente em uníssono. “O dia acabou” veio na
sequência e se percebia que o público respondia à energia do palco, os músicos
mostraram uma performance de muita qualidade, porém Jeff Rocha destoava dos
demais no quesito animação no palco, aparentava estar preocupado em ajustar o
som da melhor forma possível, mas compensava por ser o mais técnico e autor das
poéticas canções da Deckaos.
O vocalista Beto Radesca fez uma pausa para se
comunicar com o grupo de pessoas ao redor do palco, o que é muito importante na
música independente, já que são os fãs mais próximos da banda que colaboram na
divulgação e em outros aspectos. Antes de anunciar o próximo som, a Deckaos
pediu para que os fãs ajudassem com a próxima canção e chamou ao palco
integrantes da banda Mary Chase que tocou anteriormente, assim, começa “Eu
quero ver o oco”, um cover da tradicional banda Raimundos.
A música “Memórias” foi executada após Beto Radesca
ressaltar que esta era a música mais tranquila do setlist e que as meninas adoram. De fato é a mais calma entre os
trabalhos autorais do quinteto e essencial para recompor as energias, mais um
ponto para a Deckaos.
Em “Agonia” podemos destacar o baixista
Gustavo Françoso pela incansável performance, trabalha como um motor para que a
banda continue com gás e para que os fãs não deixem de pular.
Para encerrar o show, um cover de “Before i
forget” do Slipknot, este foi o ápice do evento, a casa veio à baixo com os
berros e pulos dos fãs, o guitarrista Rafael Orazi agitava o lado esquerdo do
palco enquanto o baterista Dom Melo mostrava toda sua técnica na difícil missão
de substituir Joey Jordison do Slipknot. Porém tudo ocorreu como planejado e a
esta altura, Jeff Rocha estava mais tranquilo e encerrou o show muito mais
empolgado com seus riffs.
No geral, foi uma apresentação grandiosa, quando
algo parecia não ocorrer com perfeição, logo outro fator se sobressaía e
maquiava as falhas, a banda atende as exigências da cena underground e para quem gosta de música independente, é uma ótima
opção para um sábado à noite.
Por Dener Sabino
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