Sábado, Deckaos e rock’n roll

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Quinteto subiu aos palcos do Dynamite Pub, dia 15 de
setembro. (Dener Sabino)

Crítica: Show

Embalado pelos rumores do primeiro clipe da banda, na qual o guitarrista Jeff Rocha chegou a anunciar que o processo de edição estava sendo finalizado, estivemos no Dynamite Pub, na rua Treze de Maio, 363, Bela Vista, para acompanhar a apresentação do quinteto.

 Por volta das 21 horas os integrantes preparavam seus instrumentos para o concerto, conhecida por ter um som pesado com influências de Slipknot, System of a Down e Pantera, seus fãs se acotovelavam próximo ao palco em busca do melhor ângulo.

 O evento começa com uma introdução e logo vem a primeira música, “Pesadelo” é o single da banda e a preferida dos fãs, no refrão se ouvia um coro do público presente em uníssono. “O dia acabou” veio na sequência e se percebia que o público respondia à energia do palco, os músicos mostraram uma performance de muita qualidade, porém Jeff Rocha destoava dos demais no quesito animação no palco, aparentava estar preocupado em ajustar o som da melhor forma possível, mas compensava por ser o mais técnico e autor das poéticas canções da Deckaos.

 O vocalista Beto Radesca fez uma pausa para se comunicar com o grupo de pessoas ao redor do palco, o que é muito importante na música independente, já que são os fãs mais próximos da banda que colaboram na divulgação e em outros aspectos. Antes de anunciar o próximo som, a Deckaos pediu para que os fãs ajudassem com a próxima canção e chamou ao palco integrantes da banda Mary Chase que tocou anteriormente, assim, começa “Eu quero ver o oco”, um cover da tradicional banda Raimundos.

 A música “Memórias” foi executada após Beto Radesca ressaltar que esta era a música mais tranquila do setlist e que as meninas adoram. De fato é a mais calma entre os trabalhos autorais do quinteto e essencial para recompor as energias, mais um ponto para a Deckaos.

 Em “Agonia” podemos destacar o baixista Gustavo Françoso pela incansável performance, trabalha como um motor para que a banda continue com gás e para que os fãs não deixem de pular.

 Para encerrar o show, um cover de “Before i forget” do Slipknot, este foi o ápice do evento, a casa veio à baixo com os berros e pulos dos fãs, o guitarrista Rafael Orazi agitava o lado esquerdo do palco enquanto o baterista Dom Melo mostrava toda sua técnica na difícil missão de substituir Joey Jordison do Slipknot. Porém tudo ocorreu como planejado e a esta altura, Jeff Rocha estava mais tranquilo e encerrou o show muito mais empolgado com seus riffs.

No geral, foi uma apresentação grandiosa, quando algo parecia não ocorrer com perfeição, logo outro fator se sobressaía e maquiava as falhas, a banda atende as exigências da cena underground e para quem gosta de música independente, é uma ótima opção para um sábado à noite.

Por Dener Sabino

0 comentários:

Postar um comentário

 
RADAR JORNALÍSTICO | by TNB ©2011