Poluição do ar na Grande São Paulo faz mal à saúde

sexta-feira, 26 de abril de 2013


Segundo OMS (organização Mundial de Saúde), a poluição do ar aumenta o risco de 12% do câncer no pulmão.

Por Aline Castro



Ficar no trânsito quase duas horas por dia já faz parte da rotina da sociedade, devido à necessidade de trabalhar. Os problemas do dia a dia sempre farão parte do nosso cotidiano.

A poluição do ar só complica mais a vida dos moradores das cidades urbanizadas. Desde que os carros e as fábricas chegaram às cidades, as baixas temperaturas e a proximidade dos dias frios, pacientes que têm problemas respiratórios como bronquite, asma e enfisema pulmonar apresentam problemas maiores.

Os principais problemas que a poluição causa à saúde são os respiratórios e os cardiovasculares. Por ano, milhões de mortes que ocorrem, em todo o mundo, 800 mil têm como causa males respiratórios e cardiovasculares. A cada 10 microgramas por metro cúbico de poluentes acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o risco do câncer de pulmão aumenta em 12%.

A poluição do ar prejudica muitas pessoas, porém os mais afetados são os que têm doenças respiratórias e contato maior com o ar poluído, como os motoristas de ônibus, guardas e carteiros. ”Na verdade, na minha opinião, já que tem que trabalhar, as autoridades deveriam ter preocupação com as pessoas que ficam expostos ao ar sujo”, diz Marcelo Mota, 47 anos, motorista de ônibus.
Os veículos são responsáveis pela diminuição da boa qualidade do ar, eles são emissores de monóxido de carbono, que é altamente tóxico e dióxido de enxofre que quando inalado traz grandes problemas respiratórios. ”Com certeza os carros são os que poluem mais, soltam muita fumaça”, afirma o motorista.

Segundo a OMS, se os países adotassem medidas para melhorar a qualidade do ar, cerca de 8 milhões de pessoas seriam poupadas em todo mundo até 2020. ”A utilização de vaporizadores ou umidificadores em grande ambientes, vacinas antigripais diminui esses efeitos, afirma Doralice Freire, 56 anos, auxiliar em enfermagem.

Para inverter essa situação podemos usar transporte público e bicicleta, em vez de carro e não adquirir produtos com gases que prejudiquem a camada de ozônio, essas são atitudes simples que podem melhorar o ar nas grandes cidades.

1 comentários:

Anônimo disse...

Preocupante.

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