terça-feira, 30 de abril de 2013


Por Danilsa Almeida







Foto: Arquivo pessoal


Roziane da Silva Pereira formada em jornalismo pela Universidade Cruzeiro do Sul em 2003, cursou a segunda graduação em Rádio, TV e Internet e a especialização em Lato Sensu-Comunicação Televisiva. Ganhou prêmio como produtora e editora de vídeo na TV Unicsul, teve produções premiadas nos festivais Cine e Vídeo de Gramado e de Mogi das Cruzes.






Agência Radar Jornalístico – Qual foi o seu diferencial para ser considerada “Ex-aluna de sucesso”?

Rozy Silva: Jamais desistir dos meus sonhos e superar os obstáculos no caminho. Buscar atualizações na área, ter bons relacionamentos e trocas de conhecimentos com as pessoas. Acreditar que a cada dia eu poderia ser melhor e aprender um pouco mais.


ARJ - Quais foram os primeiros passos para ingressar no mercado de trabalho?

RS: Não ter receio de divulgar minhas experiências e qualificações. Um bom contato pode ser uma eficiente ponte para o seu ingresso no mercado de trabalho. Assim foi comigo. Pessoas que acreditavam e conheciam o meu trabalho, apostaram em mim, dando-me boas oportunidades.


ARJ - Quais as dificuldades?

RS: Em nossa área, não basta ser bom no que se faz. Mesmo que ouse sempre, aprenda coisas novas, busque constante atualização, ainda assim não é suficiente. O meio é fechado, não é fácil ultrapassar as portas do mercado de trabalho apenas com seu portfólio debaixo do braço. Como eu disse anteriormente, alguém precisa acreditar e apostar em você.



ARJ - Qual o meio de comunicação sempre lhe deu prazer em trabalhar?

RS: TV. Aliás, verdadeiramente percebi minha vocação profissional, quando tive o contato direto com o ambiente televisivo.


ARJ - Fazer jornalismo foi sua escolha?

RS: Sim. Quando tive a oportunidade de cursar uma faculdade, sempre tive afinidade na área de comunicação social. Tinha dúvida entre Jornalismo e Rádio e TV. Acabei me decidindo por Jornalismo, pois acreditei que eu deveria ter o senso crítico, antes das técnicas.


ARJ - Esta escolha teve influencia de alguém?

RS: Não. Simplesmente achei que tinha vocação para isso.


ARJ - Após sua formação, com que visão encarava o mundo? Quais foram os seus ideais?

RS: Meu foco era correr atrás de uma colocação no mercado de trabalho. Isso não foi fácil, e só o alcancei realmente, após a Especialização e segunda Graduação.


ARJ - Você acha que as novas formas de fazer jornalismo “Web Jornalismo” de certa forma podem influenciar para que o código da ética seja quebrado?
RS: Não. Acho que cada mídia tem sua forma, objetivo e público-alvo. Assim como o Jornalismo impresso e o televisivo. Um não acaba com o outro, mas cada um tem seu espaço e momento.


ARJ - O que pensa com relação à desvalorização do diploma do jornalista?

RS: Acho que o fato de ter ou não diploma não faz o profissional na prática. Sou contra essa dispensa do diploma, mas existem profissionais que mesmo com diploma na mão, são péssimos e sem nenhuma ética.


ARJ - A bagagem que o curso lhe deu foi suficiente para encarar o mercado de trabalho?

RS: Claro que não. Todo profissional precisa se manter atualizado constantemente. Foi necessário me profissionalizar em áreas específicas, e buscar muitas informações e técnicas para conquistar um espaço ao sol.


ARJ - Para aqueles que ainda estão se formando que conselho deixaria?

RS: Não desistam dos seus sonhos. Por mais difíceis que possam parecer, por mais altos que sejam seus obstáculos, acreditem, corram, levantem quantas vezes for necessário, um dia, alcançará o seu espaço. Não desistam da ética, bom senso, cordialidade e seriedade na profissão, pois isso é ingrediente para o verdadeiro sucesso e reconhecimento.


ARJ - Em poucas palavras ser jornalista é:

RS: Um intermediário do mundo para o mundo. O porta-voz da sociedade.

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