Empresas de ônibus do ABCD Paulista também permanecem em greve
Por Ítalo Silva
Ontem (01/06) foi iniciada a greve, após mais uma rodada de negociações entre a CPTM e os sindicatos, que permanecem com a reivindicação do aumento salarial de 5%, propostas melhores para plano de carreiras e o aumento do vale-refeição de R$15,63 para R$19,00. Estas reivindicações se devem ao ano-base de 2007, segundo ferroviários. Durante a rodada de terça (31/05), a CPTM ofereceu até 3,07% com aumento real de 1,5%. Ontem, após as primeiras 12 horas de greve, a CPTM mudou a proposta: reajuste salarial de 3,27%, que contempla 1,75% do IPC/Fipe dos meses de janeiro e fevereiro, sendo assim, 1,5% de aumento real e aumento no vale-refeição de 8,77%, passando de R$ 15,63 para R$ 17.
Bloqueio em Jundiapeba, já com o aviso da greve - 0106. (Por Ítalo Silva) |
O STEFSP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo), responsável pelos funcionários das linhas 7 - Rubi e 10 - Turquesa, até então, era o único que se mantinha em estado de greve. Agora, todos os três pares de linha da CPTM estão parados. Hoje, às 11h, haverá audiência entre CPTM e sindicatos no Tribunal Regional do Trabalho.
Com essa parada geral, além dos usuários dos serviços de transporte de passageiros da CPTM, as empresas logísticas de carga que circulam pela malha metropolitana também foram prejudicadas. As composições da MRS e da ALL estão privadas de circular, já que os operadores do Centro de Controle Operacional do Brás (responsável pelas linhas 8, 9, 11 e 12) e da Luz (7 e 10) são responsáveis por liberar e credenciar as locomotivas para circular na malha metropolitana.
A Assembléia-Geral no Brás define primeiro dia de greve.
Ainda hoje, após assembléia se as reivindicações não forem atendidas, os Metroviários prometem paralisar suas operações na 0h de sexta-feira (03/06). Eles reivindicam 10,79% de aumento, o Metrô em um fax ofereceu 8% na última hora. Estavam já decididos em cruzar os braços junto à CPTM, mas, dois terços dos presentes ficaram indecisos sobre realizar a greve, mesmo sabendo que os outros sindicatos ferroviários estavam com eles. A assembléia está marcada oficialmente às 18h, pautando a proposta e a decisão final sobre uma paralisação na sexta-feira.
Ônibus no ABCD e Sabesp
Administradores públicos e legisladores ganham mais trabalhando menos e com salários reajustados anualmente. (Por Ítalo Silva) |
Ônibus no ABCD e Sabesp
Os motoristas do ABCD permanecerão em greve nesta quinta-feira (2/6). Os empresários do ABCD + Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não melhoraram as propostas, tais como: reivindicação de 15% dos rodoviários, 8% oferecidos pelos empresários, entre outras, fazendo com que a ligação desses municípios com a capital e seus municípios seja prejudicada.
Os funcionários da Sabesp tiveram suas reivindicações atendidas e encerrou a paralisação. Os funcionários da Sabesp solicitaram por meio do sindicato que representa a categoria (Sintaema) reajuste salarial de 7,33%, a volta de um adicional por tempo de serviço e a garantia de emprego, além de um aumento no reajuste na cesta básica, no vale-refeição e no auxílio-creche. A licença maternidade também foi ampliada de 120 para 180 dias.
Como se virar em meio a tudo isso
A operação Plano de Apoio a Empresas em Situação de Emergência estará em funcionamento, porém, as dicas a seguir são mais confiáveis:
Na Região Metropolitana
Para quem sai da região metropolitana e dependerá dos trens da CPTM, a dica é acordar mais cedo e utilizar os ônibus intermunicipais da EMTU. Pode-se realizar a consulta de itinerários pelo site: www.emtu.sp.gov.br ou pelo telefone gratuito: 0800 724 05 55.
Em São Paulo
Já dentro da capital, se o Metrô estiver além da demanda devido à parada da CPTM, busque trajetos no www.sptrans.com.br ou no telefone da central, 156, da prefeitura de São Paulo.
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