Evento traz atrações para diversos gostos e acontece entre os meses de setembro
e outubro
Por Adriano Alves
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O Rock in Rio volta ao seou berço de origem e promete fazer história. (Divulgação) |
O locutor da rádio Kiss FM, Alexandre Gomes, acredita que o produtor do evento, o empresário Roberto Medina não tem a música como prioridade no festival. “Em minha opinião, o objetivo maior do Medina está ligado ao financeiro e não ao estilo rock ‘n roll. Claro que vejo o lado bom da coisa, a interação de diversas tribos, e quem sabe assim deixaremos de ser tão preconceituosos. Mas creio que o nome do evento deveria ser mudado, pois usar “rock” num evento em que predomina o estilo pop não tem nada a ver”, opina. Se alguém achou que essa mistura de tribos seria fatal para o sucesso do evento, cometeu um grande engano. As vendas para os seis dias que haviam bandas no line-up se iniciaram no dia 7 de maio e mesmo com poucas atrações confirmadas, os ingressos se esgotaram em apenas quatro dias. O valor inteiro dos ingressos variaram de R$190 a R$220. “Acima de tudo, gostaríamos de agradecer o movimento dos fãs. Temos a certeza de que vamos superar as expectativas e estamos trabalhando para entregar o melhor Rock in Rio de sempre”, afirma Roberta Medina, por meio da assessoria de imprensa do evento.
Um desses fãs é Anderson Masetto, que irá ao evento pela primeira vez neste ano. O jornalista comprou o ingresso quando se confirmaram as atrações de rock, ficando em dúvida entre o dia 25 de setembro, com a presença da banda norte americana, Metallica ou no dia 3 de outubro, com presença da banda de hard rock Guns‘n Roses. “Comprei o ingresso antes mesmo de ter a line-up confirmada. Na época a minha esperança era a de que viesse o Pearl Jam, pois havia este boato. No fim eles não vêm para o Rock in Rio, mas vão fazer show em São Paulo. Então, depois de confirmadas todas as bandas, eu fiquei na dúvida entre o Guns ‘n Roses e o Metallica. Acabei optando pelo Metallica, porque amigos que viram o último show deles no Brasil disseram que é muito bom”, explica. Masetto acha que a infraestrutura parece ótima, mas que está inseguro quantos aos acessos. Segundo ele, a Barra é bem longe e andar de táxi no Rio não é uma boa ideia, tanto em termos financeiros, como de segurança.
Já Gomes relembra a primeira vez em que foi ao Rock in Rio. Na época com apenas
17 anos, o locutor diz que já naquela época usavam o slogan de “por um mundo
melhor”, o que o fazia sentir fazer parte de algo grandioso, o que ele
considera bem diferente de hoje. “Tenho a sensação de que as pessoas vão ao
Rock in Rio pelo merchandising que foi o feito”, opina. Gomes diz que o show
que mais gostou naquela edição foi da banda de Porto Alegre, Engenheiros do
Havaí, que foi reconhecido por ter realizado uma apresentação equiparada a de
estrangeiros pelo jornal norte-americano, New York Times. O roqueiro cita
também os shows da banda brasileira Sepultura, e dos norte-americanos Megadeth
e Guns ‘n Roses, que tinham várias músicas sendo executadas nas rádios, na
época.
Nesta edição, o projeto
“por um mundo melhor” prega a ideia da música como alicerce na formação dos
jovens. Entre as ações estão, uma grande campanha de doação de instrumentos
musicais que inclui a criação da oficina de luthier (profissionais
especializados na confecção e manutenção de instrumentos musicais) para
capacitação de jovens em assistentes de luthier, montagem de dez salas de
músicas em escolas públicas do Rio de Janeiro e a formação de 30 professores de
música a partir da metodologia “O Passo”; e ainda a transmissão ao vivo do
festival nas comunidades Batan e Cidade de Deus; e o concurso “Um ingresso por
um mundo melhor”, destinado a estudantes da rede pública de ensino.
Gomes diz acreditar nesta iniciativa e
que há essa preocupação com a conscientização para ajudar o planeta a ser um
lugar melhor para as futuras gerações. “Fui no evento e vi a preocupação de
conscientizar os jovens, apesar de todo o apelo financeiro. Se todos nós
tivermos consciência das nossas responsabilidades no mundo, teremos um planeta
melhor para gerações futuras".
Confira o line-up completo:
1 comentários:
Tem que volta RDHC, slipknot, evanescece e system, queria ver charlie brown jr gloria e nx zero toca!
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