Somente em 2011, Andressa Maiolino já conquistou os campeonatos paulista, brasileiro e mundial
Por Thais Saraiva/ Jennifer Muricy
Revisão: Roseane Ferreira
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Andressa ganhou sua primeira competição aos 19 anos. (Divulgação) |
Em São Paulo existem 20 mil lutadores cadastrados na Federação Paulista de Jiu-Jitsu (FPJJ), apenas 10% são mulheres. Desse número, uma garota da Zona Leste de São Paulo tem se destacado, seu nome é Andressa Maiolino de 25 anos. Somente este ano, ela venceu o Circuito Paulista, o Campeonato Brasileiro e Mundial e ficou em terceiro lugar no Rio Internacional Open feminino, categoria peso pena, faixa marrom.
No próximo dia 1 de setembro, Andressa irá receber a Medalha do Destaque Esportivo Aurélio Miguel, premiação conferida aos atletas que brilharam no ano de 2010. O evento acontece na Câmara Municipal de São Paulo em comemoração ao dia do jiu-jitsu, a partir das 19h30.
Além disso, em novembro a lutadora disputará o campeonato Sul- Americano e caso vença, conquistará a Tríplice Coroa (prêmio dado aos atletas que venceram as três competições mais importantes do jiu-jitsu, os campeonatos brasileiro, mundial e sul-americano).
Para conquistar todas essas vitórias, ela se dedica muito, faz dois treinos diários de uma hora e meia cada e para controlar o peso, calcula as calorias e as vitaminas dos alimentos que consome.
O jiu-jitsu
O jiu-jitsu é uma arte marcial antiga, completa e eficiente de defesa pessoal. Sua origem apesar de contraditória é atribuída à China depois Índia, Japão e Brasil, onde se desenvolveu, aprimorou e tornou-se o centro mundial desta arte.
O jiu-jitsu desportivo é a parte competitiva em que os atletas exibem suas habilidades técnicas, físicas e psicológicas com o objetivo de alcançar a vitória sobre seus adversários. Os golpes válidos são aqueles que procuram neutralizar, imobilizar, estrangular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo por meio de quedas.
O jiu-jitsu pode ser praticado por pessoas de todas as idades. "O bom deste esporte é que não há idade para lutar, existem pessoas de 4 até 65 anos de idade. Mesmo porque é uma luta que é muito difícil de se machucar, o próprio atleta conhece o seu limite. Na luta, quando o atleta acha que não pode aguentar a dor, dá três tapinhas no braço do adversário e ele para", conta Carlos Alberto Maiolino, 39 anos, professor.
Segundo Otavio de Almeida Junior, presidente da Federação Paulista de Jiu-Jitsu, os benefícios que essa luta traz são: auto-segurança, autoconfiança e sociabilidade. Para Andressa, o esporte mudou a sua vida e melhorou a sua saúde física e mental, também reduziu o stress e a TPM.
Conheça mais no site da Federação Paulista de Jiu-Jitsu:
ttp://www.fpjj.com.br
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