A oportunidade de jovens moradores de áreas
periféricas da cidade cresce com a inauguração das Fábricas de Cultura
Por Bruna Amorim, Jessica Arena e Maurício Noronha
Local onde situa-se a fábrica de cultura de Sapopemba na Zona Leste. (Foto por Mauricio Noronha) |
Em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Governo do
Estado de São Paulo estabeleceu em 2007 um financiamento para a Secretaria de
Cultura do Estado a fim de iniciar a implantação do projeto junto às comunidades mais pobres, o Programa Cultura e
Cidadania para a Inclusão Social (PCCIS), popularmente conhecido como “Fábricas
de Cultura”.
A fundação Seade por meio de
pesquisas sociais apresentou o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ), assim
possibilitando a escolha de nove bairros com relativa carência, índices de
violência, maior número de adolescentes grávidas e jovens fora da
escola. Foram então destinadas as fábricas para as localidades de Capão
Redondo e Jardim São Luiz (zona sul); Brasilândia, Cachoeirinha e Jaçanã (zona
norte); Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, Sapopemba e Vila Curuçá (Zona
Leste).
Após a inauguração da primeira Fábrica de Cultura no mês de março de 2011, na Vila Curuçá, outra foi aberta em Sapopemba no mês de junho e a mais recente no Itaim Paulista, no dia 10 de setembro.
Após a inauguração da primeira Fábrica de Cultura no mês de março de 2011, na Vila Curuçá, outra foi aberta em Sapopemba no mês de junho e a mais recente no Itaim Paulista, no dia 10 de setembro.
“Na periferia existem poucos equipamentos culturais, as fábricas vieram
com o propósito de aumentar ofertas de cultura dentro das comunidades.
Oferecer a cultura como ferramenta de transformação”, comenta Aline Canciani,
assistente de coordenação de atividades culturais.
O projeto mantém a faixa etária de crianças e jovens, entre 7 e 19 anos, estabelecendo oportunidades ligadas ao desenvolvimento de trabalhos culturais e formação profissional. Os cursos são de teatro, circo, música, artes plásticas e multimídia, além de todas possuírem uma biblioteca.
Aline explica que as inscrições devem ser feitas nas próprias fábricas, se for menor deve vir acompanhado dos pais e com RG, é só escolher o curso e ter vontade e disponibilidade para se inscrever.
O projeto mantém a faixa etária de crianças e jovens, entre 7 e 19 anos, estabelecendo oportunidades ligadas ao desenvolvimento de trabalhos culturais e formação profissional. Os cursos são de teatro, circo, música, artes plásticas e multimídia, além de todas possuírem uma biblioteca.
Aline explica que as inscrições devem ser feitas nas próprias fábricas, se for menor deve vir acompanhado dos pais e com RG, é só escolher o curso e ter vontade e disponibilidade para se inscrever.
“Estamos colhendo coisas positivas, conseguimos ver o brilho nos olhos
das crianças, a alegria e a satisfação de estar participando, a cultura por si
é capaz de modificar valores”, afirma Aline.
Depois da inauguração das fábricas, o número de crianças e jovens
matriculados estão variando entre 1200 a 1300, chegando em média a 20 alunos por
sala. Os cursos têm durações de três a quatro meses e podem ser feitas novas
inscrições para continuar no mesmo curso ou mudar caso queira fazer outra opção
cultural. O espaço vem garantindo o crescimento para a periferia.
“A fábrica de cultura é 1000, ela chegou num bom tempo na minha vida e
na vida da comunidade. O espaço é um presente de Deus. Nem o pessoal do centro
da cidade tem esse espaço. Foi algo que veio do céu, está gerando muitos frutos
e eu já vejo os frutinhos por ai”, comenta emocionado Valdemar de Jesus
Narciso, auxiliar de atividades gerais.
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