Jornalismo premiado

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Por Mariana Anastácio
Mayara se formou em 2007 na Universidade 
Cruzeiro do Sul. (Acervo pessoal)


Gestora de projetos na Report Comunicação para Sustentabilidade e ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog de Novos Talentos, Mayara Evangelista Alegre, 26 anos, se formou na Universidade Cruzeiro do Sul em Jornalismo no ano de 2007 e é considerada uma ex-aluna de sucesso. Nessa entrevista, Mayara nos conta um pouco de sua vida acadêmica e de seus primeiros passos na carreira profissional.

Agência Radar Jornalístico - O que te levou a escolher a carreira de jornalista?
Mayara Evangelista: Sempre amei comunicação e tinha o sonho de mudar o mundo por meio dela.

ARJ - A faculdade te deu uma noção real da profissão ou jornalismo só se aprende na prática?
ME: No dia a dia, sem dúvidas, temos o calor real da profissão, encontramos as mais diversas situações e temos que lidar com muitas saias-justas, contudo, posso reforçar que é possível vivenciar e ter uma noção do que é o jornalismo na faculdade. Na época, inclusive, tive a oportunidade de fazer estágio voluntário na TV Unicsul que agregou imensamente, além de fazer o jornal laboratório Cidadão. Estar disposto e arregaçar as mangas faz toda a diferença.

ARJ - O curso era o que você esperava? Você se surpreendeu de alguma forma?
ME: Na graduação pude ter uma boa base para atuar como uma profissional pensante e não mera apertadora de botões. Gostaria de ter estudado economia, um pouco de estatística e mais sobre política, disciplinas específicas que não tive.

ARJ - Como foi ganhar o Prêmio Vladimir Herzog?
ME: O prêmio foi pela reportagem “O quilombo dos tempos modernos luta por igualdade”, publicada no jornal laboratório Cidadão. Ter vencido o III Premio Vladimir Herzog de Novos Talentos foi imensamente gratificante, uma emoção única. Ele legitimou o trabalho que fizemos com muita dedicação e fez com que eu e meu grupo tivéssemos a certeza de ter escolhido o caminho certo. Sempre gostei do jornalismo voltado para a comunidade e receber esse prêmio me estimulou ainda mais para continuar nesse caminho. Estar numa comunidade como a Cidade Tiradentes e poder contar histórias de vida de pessoas que se orgulham de suas origens me faz querer exercer sempre mais o papel social do jornalismo.

ARJ - Ganhar o prêmio te ajudou a conseguir um emprego?
ME: Creio que ele tenha um peso importante, mas o currículo como um todo é avaliado na procura de uma vaga de emprego.

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