Mayara se formou em 2007 na Universidade
Cruzeiro do Sul. (Acervo pessoal)
|
Gestora de projetos na Report Comunicação para
Sustentabilidade e ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog de Novos Talentos,
Mayara Evangelista Alegre, 26 anos, se formou na Universidade Cruzeiro do Sul
em Jornalismo no ano de 2007 e é considerada uma ex-aluna de sucesso. Nessa
entrevista, Mayara nos conta um pouco de sua vida acadêmica e de seus primeiros
passos na carreira profissional.
Agência Radar Jornalístico - O que te levou a escolher a carreira de
jornalista?
Mayara Evangelista: Sempre amei comunicação e tinha o sonho de mudar o mundo
por meio dela.
ARJ - A
faculdade te deu uma noção real da profissão ou jornalismo só se aprende na
prática?
ME: No dia a dia, sem dúvidas, temos o calor real da profissão,
encontramos as mais diversas situações e temos que lidar com muitas
saias-justas, contudo, posso reforçar que é possível vivenciar e ter uma noção
do que é o jornalismo na faculdade. Na época, inclusive, tive a oportunidade de
fazer estágio voluntário na TV Unicsul que agregou imensamente, além de fazer o
jornal laboratório Cidadão. Estar disposto e arregaçar as mangas faz toda a
diferença.
ARJ - O
curso era o que você esperava? Você se surpreendeu de alguma forma?
ME: Na graduação pude ter uma boa base para atuar como uma
profissional pensante e não mera apertadora de botões. Gostaria de ter estudado
economia, um pouco de estatística e mais sobre política, disciplinas
específicas que não tive.
ARJ - Como
foi ganhar o Prêmio Vladimir Herzog?
ME: O prêmio foi pela reportagem “O quilombo dos tempos
modernos luta por igualdade”, publicada no jornal laboratório Cidadão. Ter
vencido o III Premio Vladimir Herzog de Novos Talentos foi imensamente
gratificante, uma emoção única. Ele legitimou o trabalho que fizemos com muita
dedicação e fez com que eu e meu grupo tivéssemos a certeza de ter escolhido o
caminho certo. Sempre gostei do jornalismo voltado para a comunidade e receber
esse prêmio me estimulou ainda mais para continuar nesse caminho. Estar numa
comunidade como a Cidade Tiradentes e poder contar histórias de vida de pessoas
que se orgulham de suas origens me faz querer exercer sempre mais o papel
social do jornalismo.
ARJ - Ganhar
o prêmio te ajudou a conseguir um emprego?
ME: Creio que
ele tenha um peso importante, mas o currículo como um todo é avaliado na
procura de uma vaga de emprego.
0 comentários:
Postar um comentário