Por Renan Damaceno
Com o projeto aprovado no
dia 27 do último mês, deputados e senadores deixam de receber o beneficio do
14º e 15º salário. O presidente da câmara, Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN), fez a votação na
tentativa de melhorar a imagem da casa. A proposta, de autoria da senadora licenciada Gleisi Hoffman
(PT-PR), atual ministra-chefe da Casa Civil, será encaminhada para promulgação
pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Agora, os
deputados e senadores só receberão o benefício ao assumir ou deixar seu cargo no
Congresso. O fim do 14º e do 15º salários
representará uma economia anual de R$ 27,41 milhões para a Câmara e de R$ 4,32
milhões para o Senado nos anos do mandato em que não houver o pagamento. O
decreto legislativo precisa ainda ser promulgado e publicado no Diário do
Congresso para entrar em vigor.
Diogo Souza Cardoso,
26, morador da Zona Leste, Itaim Paulista, professor de português e francês concorda
com a prática. “Foi muito bom que acabasse os 14º e 15º salários para
parlamentares, pois eles já ganham muito bem. Eu acho que esse dinheiro, que
não será mais destinado aos deputados e senadores, deve ser destinado a
melhorias no transporte, saúde e educação.”
A ajuda de custo, como
é chamada internamente, começou em 1938. Havia períodos de convocações
extraordinárias para trabalhar em julho e janeiro, onde ocorriam esses
pagamentos, e que levou o pagamento de até 19 salários em um mesmo ano.
Atualmente, o benefício era pago no início e no fim de cada ano.
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