Agência Nacional de Vigilância Sanitária nega liberar remédios para emagrecer
Por Cauana Moraes
Parlamentares querem que remédios para emagrecer sejam liberados com receita. (Banco de Imagens) |
A negociação é em função da liberação desses medicamentos já que parlamentares desejam que eles sejam vendidos nas farmácias apenas com receita médica, assim como já acontece com os antibióticos. Em conversa com o endocrinologista André Xavier, o mesmo afirma que a medicação é importante na terapia multidisciplinar da obesidade, mas, não deve ser o único componente nesse tratamento que também necessita de atividade física e reeducação alimentar. Para estes medicamentos serem receitados, é indispensável uma boa avaliação clinica, já que eles possuem vários efeitos adversos, ainda mais se forem utilizados sem um controle médico. Eles podem causar efeitos cardiovasculares e até psíquicos.
Karina Souza utiliza remédios para emagrecer há cerca de 1 mês, e afirma que já reduziu três quilos. Para ela, foi receitado um remédio de fórmula manipulada, que contém entre outros componentes, óleo de coco, cartamo e jabuticaba. Ela diz que além do auxílio do medicamento, precisa se reeducar para não recuperar o peso perdido e ser vítima do dito ‘efeito sanfona’, muito comum para quem faz o uso de remédios sem acompanhamento médico adequado. Karina diz querer perder 8 quilos, porém “não em tempo recorde”.
A justiça pretende abrir uma nova seção em maio, para o Dr. André Xavier, o modo como esses medicamentos estão sendo tratados é equivocado, “Pois para toda regra exige uma exceção. Se forem respeitadas todas as normas médicas, não há problema algum na utilização desses remédios”.
Fonte: Folha de S. Paulo, Karina Esteves, Dr. André Xavier
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