Jovens árabes e muçulmanos lutam contra a ditadura e o imperialismo
Por Elizabete Farias
Os conflitos no Oriente Médio, iniciados em meados de fevereiro de 2011, no Egito, marcaram a revolução de árabes e muçulmanos nos países imperialistas que têm como forma de regime, a ditadura. Esse território, desde a Segunda Guerra Mundial, teve como intermediadora de paz, a ONU (Organização das Nações Unidas), sua função foi impedir que civis fossem atingidos em meio à guerrilha.
Jovens reivindicam liberdade de expressão. (Banco de imagens) |
Segundo o professor da disciplina Mundo Contemporâneo, do curso de Comunicação Social da Universidade Cruzeiro do Sul, Josué Makoto, “O objetivo da ONU sempre visar o bem estar do cidadão, a resolução foi criar uma zona de exclusão aérea. O espaço aéreo é controlado e os aviões antes de decolar têm que pedir autorização”, diz Makoto.
No último dia 27 de março, os Estados Unidos transferiram para OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) o controle da situação e algumas medidas foram tomadas como o bloqueio dos aeroportos, impedindo que os bombardeios atingissem civis. “O conflito transcende as dimensões regionais. O grande problema do Oriente Médio é o petróleo que possui. Os governos imperialistas lutarão para deter seu domínio, custe o que custar”, desabafa Samuel Naum Nauman, que possui familiares em Israel.
Com diferenças sociais, a centralização de riquezas nas mãos de poucos e condições de trabalho beirando a escravidão; os jovens muçulmanos e árabes vão em busca da liberdade e se manifestam nas ruas. “A juventude tem seu idealismo, seguem alguns costumes e a religião ao extremo, se tornam radicais e se revoltam formando grupos e agindo. Eles estão cansados de ver seus pais e seus familiares sofrerem”, acrescenta Makoto.
Esses jovens são da primeira geração com acesso à internet, embora ainda haja censura da força militar às novas formas de comunicação online. “A Primavera Árabes é um movimento de massa,que nasceu e cresceu cerceada dos mais primórdios direitos: liberdade de expressão, os direitos civis ao sufrágio que representa a atividade política e a democracia”, alerta o Prof. Rodrigo Medina Zagni, especialista em Relações Internacionais.
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