Por Paloma Coltri e Karen Rodrigues
Zita Moraes da Silva tem 50 anos e reside em Diadema, região do grande ABC, em São Paulo. Começou a profissão de massoterapeuta para preencher o tempo vazio, logo após perder a visão há oito anos causada por diabetes. “Com dois meses que fazia massagens, fui chamada para trabalhar, estou no ramo até hoje e nunca vou parar”.
Morando sozinha ela diz levar uma vida normal. “A única coisa é que não enxergo, mas limpo minha casa, faço minha comida e lavo minha roupa”. Ainda brinca que lavar as próprias roupas brancas é bem difícil, mas confessa que quando existe dificuldade pede ajuda a alguém. Atualmente atua na empresa Alma Viva do Brasil e faz um percurso longo para chegar na empresa que fica localizada na Avenida São João. “Pego o trólebus, desço em Jabaquara, vou de metrô até a estação São Bento e depois subo a pé até a Avenida São João.”
“A massoterapia abriu as portas para tudo na minha vida, minha vida é a massagem agora. Quando eu enxergava nunca me preocupei em saber o que era massagem”. Diz também ser mais feliz hoje do que no passado, quando enxergava. “Hoje eu valorizo mais a minha vida, o dinheiro que eu ganho, as pessoas que tenho ao meu lado, enfim, valorizo tudo”. Ela conta ainda que existe muito preconceito com deficientes visuais. “Mas eu não dou crédito à desconsideração que as pessoas têm pelo deficiente, eu só procuro ver aquelas pessoas que me ajudam e que me apóiam, aquelas que não me ajudam, eu desconsidero para poder viver bem.” Hoje, a maior paixão da batalhadora Zita é a massoterapia, encerra dizendo a seguinte frase: “Nunca desistirei da massagem ela é tudo na minha vida”.
“A massoterapia abriu as portas para tudo na minha vida, minha vida é a massagem agora. Quando eu enxergava nunca me preocupei em saber o que era massagem”. Diz também ser mais feliz hoje do que no passado, quando enxergava. “Hoje eu valorizo mais a minha vida, o dinheiro que eu ganho, as pessoas que tenho ao meu lado, enfim, valorizo tudo”. Ela conta ainda que existe muito preconceito com deficientes visuais. “Mas eu não dou crédito à desconsideração que as pessoas têm pelo deficiente, eu só procuro ver aquelas pessoas que me ajudam e que me apóiam, aquelas que não me ajudam, eu desconsidero para poder viver bem.” Hoje, a maior paixão da batalhadora Zita é a massoterapia, encerra dizendo a seguinte frase: “Nunca desistirei da massagem ela é tudo na minha vida”.
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