O
impacto das novas tecnologias no universo editorial
Por
Sheila Procópio
A
internet trouxe a revolução nos processos de transferência de informação e de
comunicação. Novas tecnologias existentes estabeleceram um novo padrão para a
apresentação dos livros, os e-books, que estão transformando o modo de ler os
livros no mundo inteiro.
E-book
é uma abreviação do termo "Eletronic-book" e é utilizada para nomear o
livro em formato digital, que pode ser baixado pela internet via download. A
obra pode ser sido escrita em formato digital ou ter sido digitalizada após sua
redação. Os dispositivos usados para a leitura, os e-readears, têm o tamanho semelhante a um livro tradicional, pesam
pouco e a bateria pode durar até uma semana.
O livro digital tem vantagens como a portabilidade. Eles são
facilmente transportados em disquetes, pen drives e cartões de memória. O seu valor é um grande atrativo, já
que seu custo de produção e de entrega é inferior, podendo chegar nas mãos do
leitor por um preço inferior ao de um livro impresso. Alguns títulos podem ser
distribuídos gratuitamente.
A
principal desvantagem da leitura digital certamente é a perda da sensação
física do livro. Outro agravante seria que essa tecnologia pode trazer um sério
problema para a saúde, pois a exposição à tela por longas horas traz prejuízos
à visão.
Os
livros digitais foram experimentados desde a criação dos computadores, mas sua
explosão foi a partir dos anos 2000 com o lançamento do “Riding the Bullet”, do
autor Stephen King, considerado o grande pioneiro do e-book. É um dos autores
mais conhecido no mundo da literatura, mestre moderno do horror e do suspense.
O
resultado: um congestionamento que tirou o servidor onde as páginas do
livro estavam hospedadas.
No
Brasil nos anos 2000 foi lançado pelo site submarino o livro “Miséria e
Grandeza do Amor de Benedita”, de João Ubaldo Ribeiro,o qual vendeu nas três
primeiras semanas, 4mil cópias.
Amantes
dos livros impressos rejeitam a ideia dos livros digitais, principalmente
quando se cogita a possibilidade dos impressos serem extintos. Conforme afirma
Diego Albino, produtor audiovisual: “Temos que nos imergir para ler. O e-book é
legal, facilita, mas não curto, no papel eu realmente entro no mundo do livro,
que é a proposta. No e-book temos tantas distrações a nossa volta, inclusive no
PC, que não há aquela fantasia. A linguagem digital é hipertextual, a do livro
não é e talvez por isso a proposta do e-book não substitua o livro”.
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