Editorial: Economia
Em toda a
grande São Paulo foi executado mapeamento e vistoria para a retirada de
comerciantes ilegais. Além disso, foram criados projetos para avaliações
minuciosas que atingiram toda a cidade, o que não foi diferente no centro comercial
de São Miguel Paulista na Zona Leste da capital. A legalização de alguns
camelôs se deu de maneira desfavorável para muitos, apenas beneficiando quem
tinha mais tempo de comércio ou idade avançada, excluindo a maioria das pessoas
que trabalham em prol do sustento para suas casas.
Quanto mais
barracas na região, maior o movimento de pessoas e consequentemente, ocorre um
aumento na busca por lojas e preços menores criando novos empregos e
oportunidades. Os clientes das barracas também são clientes das lojas e
consumidores das lanchonetes e estacionamentos da região. Um fato leva a outro
e inegavelmente a presença dos comerciantes informais foi defendida pela
população.
A possibilidade
de se pechinchar, possuir mais opções e ter acesso rápido a variedades de
produtos são os grandes atrativos para a clientela das barracas. Muitos comerciantes
ambulantes na região de São Miguel já possuíam clientes antigos e fieis.
O grande
movimento de pessoas no comércio ambulante estimula a criação de lojas e outros
comércios. E mesmo que o boato de que “o rapa está chegando” passe de boca em boca,
os clientes sabem que no dia seguinte as barracas estarão ali novamente para
alegria dos clientes.
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