Para
alguns estudiosos, a lei gera brechas e interpretações diversas
Por Dafne
Mazaia
A Lei da Ficha Limpa ainda possui algumas brechas e
consequentemente pode ocasionar interpretações variadas para um mesmo caso,
segundo especialistas e procuradores eleitorais.
Conforme a avaliação feita, é preciso tornar mais
claro alguns pontos da lei, que entrou em vigor em 2012. Um deles é o fato de
que, com o calendário eleitoral apertado para diversos julgamentos e recursos,
surgiram dúvidas.
Para os especialistas, outro ponto a ser
esclarecido é se o barrado como “ficha-suja” deve renunciar em momentos antes
das eleições e se ele poderia colocar um familiar, por exemplo, em seu lugar.
Um exemplo ocorrido neste período eleitoral foi o
caso da alínea “g” da Lei da Ficha Limpa. Ela intercepta candidatos com contas
rejeitadas. Para alguns magistrados o julgamento de contas irregulares por
tribunais de contas é o suficiente para um candidato não participar de
eleições. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) crê na necessidade da reprovação
pelos respectivos Legislativos.
Segundo o juiz eleitoral Marlon Reis, não é preciso
alterar o texto da Lei, mas, para ele, o calendário eleitoral precisa de um
reajuste para existir sobrecarga de recursos no TSE.
Fontes: Folha de S. Paulo, Rondônia VIP, Rondônia Ao Vivo
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