Pequenos empreendedores apostam na oportunidade do Fundo Zona Leste Sustentável

O resultado do edital sai em dezembro e contempla candidatos com apoio técnico e financeiro

Por Anselmo Duarte, Mirian Freitas, Thaís Saraiva                                                                
Revisão: Jennifer Muricy           
                   
Fundo Zona Leste Sustentável movimenta crescimento 
econômico no bairro de São Miguel Paulista. 
(Foto por Anselmo Duarte) 
Como adquirir verba de apoio e conhecimentos de gestão de negócios para desenvolver seu empreendimento na Zona Leste de São Paulo?
Desde 2010, o Fundo Zona Leste Sustentável abre edital para seleção de micro e pequenos empreendimentos na Zona Leste da capital paulista. Os selecionados recebem apoio técnico, suporte financeiro e também ganham um financiamento de até R$ 25 mil.

A ideia é uma iniciativa de instituições que visam promover o desenvolvimento local sustentável na região. Entre elas destacam-se a Universidade Cruzeiro do Sul, Fundação Tide Setúbal, Subprefeitura de São Miguel Paulista, USP (Leste), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae SP), Instituto Votorantim, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac SP) e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

Luiz Felipe Laurenço da Bell's Tapiocas:
“Hoje, temos muitos clientes fidelizados, e a
cada dia surgem novos.” (Acervo próprio)
“Trata-se de um instrumento de articulação institucional e de apoio técnico e financeiro a projetos locais de empreendedorismo. Sua grande importância reside no fato de apostar na potencialidade regional e na capacidade de integrar o trabalho de diversas instituições de apoio (subprefeitura, organizações sociais, empresas e universidades) que já operam na região, de forma a obter maior sinergia nessas ações”, explica Gabriel Ligabue, consultor técnico do Zona Leste Sustentável. Segundo Ligabue, um dos objetivos é propiciar um ambiente de negócios que permita a eles adquirir sustentabilidade e gerar oportunidades de trabalho e renda no território.
Os candidatos participaram de uma entrevista de qualificação e do programa de orientação para elaboração do Projeto.

Bruno Alves (camisa preta): "A expectativa
é cada vez mais prestar melhores serviços
de comunicação à nossa região" (Acervo próprio)
Luiz Felipe Laurenço proprietário da empresa ‘Bell's Tapiocas’, localizada no Mercadão Municipal de São Miguel, foi contemplado em 2010 e conta quais os resultados que está adquirindo: “As minhas expectativas foram superadas. Meu projeto ainda está sendo desenvolvido. Tenho alguns itens a solicitar, não porque o Fundo Sustentável tenha demorado ou atrasado. Na verdade, eu solicito os itens e a FUNDEP providencia a compra, pesquisa o melhor preço e fornecedor, dentre aqueles que eu mesmo indico. E nos envia dentro do prazo solicitado. É fantástico!”

Ligabue comenta um dos resultados do Fundo Zona Leste Sustentável: “Os projetos atendidos ampliaram suas receitas, diversificaram seu portfólio de produtos e aumentaram sua rentabilidade. Por exemplo: numa cooperativa de reciclagem, a hora paga ao cooperado aumentou em mais de 60%. Em um outro contemplado do setor de alimento, a receita mensal  ampliou em 30% sobre o valor ao início do projeto”.
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A paixão pelo mundo televisivo


Por Efraim Caetano

Formada em jornalismo em 2008 pela Universidade Cruzeiro do Sul, Viviane Alves de Oliveira, 29 anos, é hoje redatora e produtora de programas ligados à saúde e gastronomia no CHEFTV, canal de gastronomia em São Paulo. Ela sempre esteve atenta ao mercado de trabalho e procurou vivenciar a profissão desde a graduação quando realizou estágios na TV Cruzeiro do Sul e na Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo. Viviane conta que sempre foi apaixonada pela escrita e seu objetivo, antes de iniciar o curso, era trabalhar na área impressa. Porém depois de vivenciar o mundo da televisão, ela se apaixonou.

Agência Radar Jornalístico - Como surgiu o desejo de cursar graduação em Jornalismo?
Viviane Alves: O desejo de cursar jornalismo surgiu pela paixão por escrever, sempre gostei de escrever.

ARJ - A família influenciou na escolha de sua carreira profissional?
VA: Não. Meus pais sempre me apoiaram em tudo e ficaram felizes por eu ter escolhido jornalismo, mas acredito que ficariam felizes se eu escolhesse qualquer outra carreira.

ARJ - Quando concluiu a graduação, a sua visão da área de atuação mudou de estudante para profissional?
VA: Finalizei o curso em 2008 e minha visão mudou um pouco sim, quando eu era estudante achava que assim que me formasse o mercado estaria de portas abertas para me receber, mas no início da carreira tive algumas dificuldades para encontrar o trabalho que sempre idealizei, contudo continuei procurando, correndo atrás e hoje dou muito valor ao meu emprego, pois sei que poucas pessoas têm a oportunidade de trabalhar com o que gostam.


ARJ - Antes de cursar jornalismo, qual área você mais desejava atuar nesta profissão?
VA: Eu queria muito trabalhar na área impressa.

ARJ - Após a graduação, sua visão sobre esta área de atuação mudou?
VA: Sim. Sem dúvida depois que estagiei na TV, meus conceitos mudaram, percebi que é possível fazer TV sem estar na frente das câmeras.

ARJ - Quais foram as dificuldades encontradas em ingressar no mercado de trabalho?
VA: Como me apaixonei por televisão, queria trabalhar nas grandes emissoras e não foi assim. Depois de procurar em alguns lugares, mandar currículos, achei a vaga que procurava, em um lugar não tão grande como Globo e Record, mas onde aprendi e aprendo muito.

ARJ - Neste cenário de um mercado de trabalho competitivo, como você lida com a concorrência?
VA: Não podemos desconsiderar a concorrência, mas confiar no seu trabalho, manter uma postura ética e ter bom relacionamento com as pessoas que trabalham com você ajuda muito.

ARJ - Você é contra ou a favor da exigência do diploma para exercer a profissão de Jornalismo?
VA: A favor.

ARJ - Por quais motivos?
VA: Porque a Universidade nos prepara para assumir a profissão que escolhemos. Porque eu e vocês não frequentamos as salas de aula à toa. Porque não é justo alguém tirar a sua vaga porque escreveu um bom texto.


ARJ - Quais suas expectativas e dicas para os futuros jornalistas?
VA: Eu espero que o mercado de trabalho receba os futuros jornalistas de portas abertas, que vocês não desistam na primeira dificuldade e que não tenham medo de errar e perguntar. A dica final é que o estudo não acaba na apresentação do TC (Trabalho de Curso). Depois disso, tem muito mais, façam cursos na área e de idiomas.


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Busca do diploma aumenta procura por ensino a distância


O número de estudantes em busca do diploma atingiu 6.379.299 alunos em 2.377 instituições de ensino superior, que oferecem 29.507 cursos. A educação a distância (EAD) já responde por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do país, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC). O crescimento da modalidade a distância só não é maior porque o governo está controlando para que a expansão não ocorra com prejuízo na qualidade de ensino. Quem não frequentou a escola ou não concluiu os estudos na idade própria do Ensino Fundamental (até 14 anos) tem agora a oportunidade de cursar, em uma escola municipal, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 2012. Podem se matricular pessoas a partir de 15 anos. Para se cadastrar é preciso levar RG e um comprovante de residência na escola de interesse.

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“Não existe o apoio necessário para a arte e a cultura”


Por Aline Romero
Nahid enfrenta desafios e preconceitos 
com talento e dedicação. (Acervo pessoal)


Nahid Phoenix sente a dança em seu coração há muito tempo. Apaixonada desde pequena pela arte de dançar, Nahid enfrentou desafios e preconceitos ao longo do tempo, sem nunca desistir de seus sonhos e objetivos. Dona do Estúdio Fênix de dança, Nahid é criadora e organizadora do Festival de Danças Ritmos do Oriente, maior evento de danças árabes da Zona Leste de São Paulo, já em sua 3ª edição. Nessa entrevista para a Agência Radar Jornalístico, Nahid conta um pouco de sua trajetória profissional, dá sua opinião sobre a atual situação da dança no Brasil e revela o que espera para o seu futuro.

Agência Radar Jornalístico - Quando começou seu contato com a dança?
Nahid Phoenix: O primeiro contato mesmo, aquele que me fez dizer ‘quero isso pra mim’ foi aos sete anos, vendo um programa de televisão chamado “A arte em movimentos”. Quando vi aquela moça girando vestida com roupas tão leves, me apaixonei. O ballet era meu sonho, mas um sonho bem distante, meu pai jamais permitiria e minha mãe não poderia pagar. O contato físico com a dança foi aos 11 anos, quando entrei na ginástica artística e rítmica, na escola onde estudava. Não era exatamente o ballet, mas tinha música e movimentos. Minha professora me disse que uma escola de dança havia sido aberta perto da minha casa. Fui trabalhar na casa de uma vizinha, ajudando nos trabalhos domésticos, e com meu primeiro pagamento semanal, corri na escola e fiz a matrícula, escondida dos meus pais. Quando entrei na sala de aula meu uniforme era um collant laranja e meia-fina preta da minha mãe e sapatilhas que fiz com meias que roubei do meu pai. Meu professor me disse que eu era a aluna mais colorida que ele já teve.  Cuidei de bebês, ensinei a filha da vizinha a escrever, levava criança na escola, ia à padaria...  Eu juntava moedas em saquinho de pipoca para pagar a mensalidade. O professor, que era o dono da escola, reparou e me deu seis meses de bolsa na escola. Com as moedas que ele me devolveu comprei minha primeira sapatilha. Era branca, e não preta como a das outras meninas, mesmo assim dancei tanto com ela que rasgou inteira. Depois disso não parei mais, o professor me indicou outra escola quando a dele fechou, onde eu trabalhei como estagiária em troca das aulas. Foi aí que começou outra fase na dança, a fase do ensino. Tive minha primeira turma de alunos de jazz. Fora o curso principal, dentro da grade fui obrigada a estudar dança contemporânea, lírico, afro jazz, dança de rua, expressão corporal e algumas danças culturais, foi aí que tive meu primeiro contato com a dança do ventre.

ARJ - Existe algum preconceito em torno da dança do ventre?
NP: Existe sim, por ser uma dança que tem um toque de sensualidade é confundida com dança do acasalamento. Mas isso é culpa de algumas bailarinas mal informadas ou mal instruídas, que abusam da sensualidade, transformando uma dança milenar de cultura respeitosa em uma demonstração vulgar e bizarra.

ARJ - Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
NP: A realização do meu primeiro evento nasceu em meu coração aos 14 anos. Fiz um projeto bem adolescente e guardei na gaveta. Desejava fazer um evento onde todos os bailarinos fossem tratados de maneira igual, sem estrelismos ou proteção, onde todos fossem considerados astros e estrelas da dança, mas que a atração principal fosse a arte com todo o seu esplendor. Quando participava de eventos observava tudo, absorvia cada detalhe, coisas boas como exemplo do que fazer e coisas ruins como exemplos do que não fazer. Chamei o Festival de Danças Ritmos do Oriente de “O evento dos sonhos” não porque era algo além do que se esperava, mas porque muitas pessoas estavam realizando sonhos ali. Bailarinas subindo no palco pela primeira vez, lançamentos de grifes, desfiles, expositores que nunca haviam mostrado seu trabalho, ou seja, a primeira vez para muitas pessoas. Sou grata ao Senhor Deus por permitir que eu dirigisse algo dado diretamente por Ele.

ARJ - De onde surgiu a ideia do Ritmos do Oriente?
NP: Participei de muitos eventos nesses longos 30 anos e a maioria deles não era muito honesto, infelizmente. Havia preconceito com os mais humildes, os negros e os iniciantes. Em alguns, inclusive, quando eu olhava a banca examinadora e olhava quem estava na competição, já sabia o resultado do concurso. Muitas vezes falei para as minhas alunas: ‘quando eu fizer meu evento não terá esse tipo de coisa, todos serão iguais, todos terão seu momento de brilhar’. Quando lancei o evento fiquei com medo, senti o peso da responsabilidade e sinto até hoje. Mas graças a Deus, é um evento abençoado, tranquilo, onde todos podem ficar à vontade e mostrar seu trabalho sem medo de ser feliz.

ARJ - Se não fosse dançarina o que seria?
NP: Já trabalhei como secretária executiva, mas a profissão do coração é médica.
 
ARJ - Como você vê o atual cenário da dança no Brasil?
NP: Muitos sonhos e pouca realização, muitos projetos e pouca aprovação. Infelizmente, não existe o apoio necessário do governo para a arte e a cultura. Pouquíssimos bailarinos ou dançarinos têm algum tipo de patrocínio. Aqui no Brasil acontece o maior evento de dança do mundo (Festival de Joinville), mas só para a elite. Não conheço nenhum bailarino da periferia que dançou lá, os custos com inscrições, passagem e hospedagem são totalmente fora da realidade daqui. Por causa dos altos custos a região mais carente fica praticamente impedida de estudar dança.  Por falta de estudo, vemos hoje em dia muita gente despreparada se intitulando professor e com isso causando lesões sérias em pessoas que desconhecem a forma correta de ensino. Um professor de dança tem que ter o mínimo de conhecimento de anatomia e biomecânica para não machucar o aluno, porque existe uma diferença muito grande entre alongar e esticar.

ARJ - Quais seus planos para o futuro?
NP: Não costumo planejar muito. A vida é imprevisível. Prefiro dizer quais são meus sonhos.  Quero tornar o Ritmos do Oriente um evento nacional e quem sabe internacional, ter uma escola de dança com toda estrutura e conforto que os alunos e professores merecem, ter possibilidade de dar a dança para quem ama e não tem condições de pagar, retribuir de alguma forma o que fizeram por mim.
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Inscrições abertas para o World Bike Tour São Paulo


Acontece em janeiro o 4º World Bike Tour São Paulo, evento que reunirá 8 mil pessoas numa rota ciclística pela cidade. O passeio será realizado no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, e irá da Ponte Estaiada até a Universidade de São Paulo (USP). O World Bike Tour também tem edições em Lisboa, Porto, Madri e Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas desde o dia 10 de novembro, exclusivamente online, no site www.worldbiketour.net, com versões em português, inglês e espanhol.

Fontes: Prefeitura de São Paulo, World Bike Tour
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TCs 2011


Revista Brasileiros – Redescobrindo Mutarelli

O escritor e quadrinhista está de volta e apresenta seu novo albúm: “Quando meu pai se encontrou com o E.T, fazia um dia quente”. Neste novo trabalho, Lourenço Mutarelli testa a técnica da tinta acrílica, nunca antes utilizada por ele, e confirma seu costume em conhecer e conquistar o que é novo.
A revista traz relatos da vida e da obra de Mutarelli, entre histórias e descrições de seus desenhos. Do garoto introvertido na escola, ao marido exemplar e artista consagrado, a repórter Camila Oliveira revela a identidade do autor e faz o leitor de “Brasileiros” encantar-se com a história de sucesso. As próprias palavras do artista evidenciam sua personalidade peculiar e incomparável.
Com muitas fotos e depoimentos de amigos próximos e de sua esposa, a vida de Lourenço vai tomando forma nas páginas da revista. Uma matéria leve e repleta de arte. 





"A Cultura é nossa?"



O documentário apresenta uma forma alternativa para o compartilhamento da cultura,o copyleft. Em oposição ao tradicional copyright,os militantes deste movimento propõem uma reformulação na maneira de licenciar a propriedade intelectual,possibilitando o livre compartilhamento de ideias,a criação coletiva e a cultura ao alcance de todos.  




 







Luther Blissett – Cultura nos Extremos de São Paulo

A reportagem de André Lóssio, com direção de Simone Alauk e roteiro de Alice Furlanetti, Cayan Fontoura e Diêgo Queiróz foi buscar nos extremos da cidade de São Paulo, os reflexos de um Brasil miscigenado. Em um apanhado de entrevistas e imagens reveladoras, diversos movimentos artísticos e de expressão cultural vão se desvendando a cada esquina da metrópole.

        O passeio por diversas regiões e suas histórias, mostram ao expe
ctador a diversidade que a capital abriga. Passando também por alguns protestos no centro da cidade, a equipe leva até o público a questão ideológica da cultura e como cada cidadão exerce papel nela.  Do centro à periferia, os retratos de quem vive e movimenta a cultura São Paulo.







Futsaia - Sereias da Vila

Grande reportagem de TV, produzida pelas alunas Gisele Coelho Araújo, Emily Aparecida dos S. Guimarães e Joyce dos Santos Dias, sobre as jogadoras do time de futebol feminino dos Santos Futebol Clube (SFC), Sereias da Vila, com o objetivo de descrever o mundo de algumas jogadoras antes de ingressar no mundo do futebol, mostrando como é o dia a dia delas, além de falar sobre os desafios que tiveram que driblar para chegar até onde estão, praticando e ganhando a vida com o futebol que é um esporte tipicamente praticado pelo homens.



Introdução


Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

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Óculos de sol falsificados prejudicam a saúde

Cuidados com a saúde se fazem cada vez mais necessários e com a visão não poderia ser diferente.
Por Caroline Féria
Ambulantes colocam óculos de sol expostos
na rua para a comercialização. (Divulgação)
Os óculos de sol falsificados são fabricados e comercializados ilegalmente. Eles podem prejudicar a visão de quem os usa, causando danos oculares como: foto alergia que é a alergia à luz do sol e a outros tipos de luzes, ceratite que produz a inflamação na córnea e a catarata, que embaça a visão e leva a cegueira. Além de degenerar a retina, usar óculos falsos pode futuramente causar um tumor maligno.
“Usar óculos de sol indiscriminados causa baixa acuidade visual, através de lesões da região macular (região central da retina), que devido aos óculos sem protetores contra raios ultravioletas causam alguns problemas, como a degeneração macular”, relatou o oftalmologista Dr. Edmilson Mariano.
Antes de surgirem os problemas mais graves, a pessoa que utiliza óculos falsificados sente alguns sintomas como cansaço da visão, dor de cabeça e desconforto.
“No começo, não fazia diferença nenhuma eu usar óculos piratas, porém com o passar dos anos, fui percebendo que após usá-los por um período maior, sentia um pouco de ardência nas vistas e cada vez ia piorando mais. Posteriormente, vieram as dores de cabeça, foi então que decidi procurar um especialista oftalmologista. E, após várias perguntas, o médico disse para eu parar de usar esse tipo de óculos e fazer alguns testes, desde então melhorou muito minha visão”, comentou Rafael Barboza, assistente administrativo.
Para evitar problemas na visão, é importante que os óculos de sol tenham uma proteção contra raios ultravioletas. Ao se expor à luz, com as lentes escuras, a pupila se dilata, facilitando a entrada da claridade na visão.
Os óculos estão cada vez mais atraentes e os falsificados são mais acessíveis ao consumidor, que muitas vezes verifica que nas lojas os óculos custam mais caro do que nos camelôs.
“Eu comecei a usar óculos falsos quando eu tinha 16 anos, como eu não tinha condições de comprar óculos de marcas famosas, eu comprava as imitações que são vendidas na 25 de março”, disse Barboza.
 Os óculos, tanto de camelôs como de óticas, parecem ser iguais, porém há diferenças que são imperceptíveis, estas estão nas lentes que passam por processos diferenciados até chegar às óticas.
“O maior cuidado que existe na loja é na proteção da lente, que passa por um processo para proteger os olhos de raios ultravioletas. Em barraquinhas de camelôs, esse processo não existe, apenas há uma coloração escura que poderá prejudicar ainda mais a visão do cliente. Outro benefício que damos ao consumidor é o certificado de garantia”, alertou José Ferreira, funcionário de ótica.
Outro cuidado a ser tomado é com pessoas de olhos claros, que são mais sensíveis às doenças e têm mais facilidade na entrada da luz pelo globo ocular.
“A tendência de problemas visuais em pessoas com olhos claros é maior, isso se chama fotofobia. As pessoas de olhos claros recebem mais intensidade de raios de sol, de iluminação na área ocular, ou seja, filtra mais claridade”, explicou o Dr. Mariano.
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Jornalismo premiado

Por Mariana Anastácio
Mayara se formou em 2007 na Universidade 
Cruzeiro do Sul. (Acervo pessoal)


Gestora de projetos na Report Comunicação para Sustentabilidade e ganhadora do Prêmio Vladimir Herzog de Novos Talentos, Mayara Evangelista Alegre, 26 anos, se formou na Universidade Cruzeiro do Sul em Jornalismo no ano de 2007 e é considerada uma ex-aluna de sucesso. Nessa entrevista, Mayara nos conta um pouco de sua vida acadêmica e de seus primeiros passos na carreira profissional.

Agência Radar Jornalístico - O que te levou a escolher a carreira de jornalista?
Mayara Evangelista: Sempre amei comunicação e tinha o sonho de mudar o mundo por meio dela.

ARJ - A faculdade te deu uma noção real da profissão ou jornalismo só se aprende na prática?
ME: No dia a dia, sem dúvidas, temos o calor real da profissão, encontramos as mais diversas situações e temos que lidar com muitas saias-justas, contudo, posso reforçar que é possível vivenciar e ter uma noção do que é o jornalismo na faculdade. Na época, inclusive, tive a oportunidade de fazer estágio voluntário na TV Unicsul que agregou imensamente, além de fazer o jornal laboratório Cidadão. Estar disposto e arregaçar as mangas faz toda a diferença.

ARJ - O curso era o que você esperava? Você se surpreendeu de alguma forma?
ME: Na graduação pude ter uma boa base para atuar como uma profissional pensante e não mera apertadora de botões. Gostaria de ter estudado economia, um pouco de estatística e mais sobre política, disciplinas específicas que não tive.

ARJ - Como foi ganhar o Prêmio Vladimir Herzog?
ME: O prêmio foi pela reportagem “O quilombo dos tempos modernos luta por igualdade”, publicada no jornal laboratório Cidadão. Ter vencido o III Premio Vladimir Herzog de Novos Talentos foi imensamente gratificante, uma emoção única. Ele legitimou o trabalho que fizemos com muita dedicação e fez com que eu e meu grupo tivéssemos a certeza de ter escolhido o caminho certo. Sempre gostei do jornalismo voltado para a comunidade e receber esse prêmio me estimulou ainda mais para continuar nesse caminho. Estar numa comunidade como a Cidade Tiradentes e poder contar histórias de vida de pessoas que se orgulham de suas origens me faz querer exercer sempre mais o papel social do jornalismo.

ARJ - Ganhar o prêmio te ajudou a conseguir um emprego?
ME: Creio que ele tenha um peso importante, mas o currículo como um todo é avaliado na procura de uma vaga de emprego.
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Jornalista lança documento sobre futebol brasileiro


O jornalista Arnaldo Branco e a B2 Comunicação lançam o Anuário do Futebol Brasileiro, que engloba os campeonatos Estaduais e os jogos das Seleções masculina e feminina. O evento aconteceu no dia 28/11, no Braston Hotel, localizado no centro de São Paulo.

Fonte: Futebol Interior
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Ensino domiciliar contraria a Constituição


Pela Constituição Brasileira, é dever do Estado e dos pais ou responsáveis garantir o ensino regular às crianças e aos adolescentes de 4 a 17 anos. O Estatuto da Criança e do Adolescente reforça a obrigatoriedade. No Brasil, porém, algumas famílias estão contra a lei ao educar os filhos em casa informalmente. Apesar de a proposta para formalizar o ensino domiciliar ter recebido parecer negativo na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no mês passado, algumas famílias conseguiram autorização para educar os filhos em casa.

Fonte: IG
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“Eu passei pelas piores dificuldades que você pode imaginar”


Paulo de Souza Lima nos conta com muita emoção como superou os problemas e o caminho que seguiu após passar por tantos sacrifícios


Por Daniele Motta

Apesar de ter passado por várias dificuldades,
Paulo ainda carrega sorrisos e muita história para
contar. (Por Déborah Aranhos)


Assessor de comunicação da Subprefeitura de Ermelino Matarazzo há seis anos, Paulo tem 59 anos e uma história de superação que inspira qualquer um. Em 1981, Paulo e seu irmão Pedro tinham uma rede com seis bancas de jornal que ficava no centro velho da cidade. Ele cuidava da parte comercial e Pedro administrava o negócio, que durou entre oito e nove anos, até que em 1989, Pedro faleceu de derrame cerebral. “Para mim, ele era um suicida. Fumava quatro maços de cigarro e tomava um litro de uísque por dia! Mas era muito trabalhador, tinha um coração grande, era muito esforçado, mas tinha o vício do cigarro e da bebida. Ele faleceu e a minha vida virou de pernas para o ar, eu não sabia administrar nada, só sabia trazer o dinheiro para ele aplicar”, diz Paulo. “Contudo, em 1990, o Adolfo Quintas, o Cássio e outros seis amigos me convidaram para entrar no projeto de uma construtora, então montamos a Construset”, conta Lima muito emocionado ao tocar no assunto.

A empresa de construção chegou a ter 480 funcionários, mas faliu e Paulo foi até despejado. Além disso, teve que passar por um novo despejo em meados da década de 80, período em se viu obrigado a voltar para a casa de sua mãe com a família. “Eu passei pelas piores dificuldades que você pode imaginar”, desabafa.

Paulo revela que conseguiu uma bolsa para que sua filha pudesse fazer um curso pré-vestibular, porém tinha que dar o dinheiro para que ela pudesse ir até o curso de transporte público, dinheiro esse, que ele não tinha. Então, para economizar, ele saía a pé das Palmas do Tremembé na zona norte e ia até o centro da cidade de São Paulo para trabalhar. Com o dinheiro poupado, Paulo levava para casa pão, leite e ainda dava o dinheiro para sua filha ir ao curso. “Era entre uma hora e meia e duas horas de caminhada, com sol ou chuva eu saia de casa para ganhar dinheiro”, nos conta.

Paulo e alguns colegas montaram uma rádio comunitária, a Educativa FM (92,3), que divulgava artistas que não tinham oportunidade na grande mídia. “Nós tínhamos o programa ‘Canta São Paulo’, das 20h às 00h00, todas as noites. Quem fazia a programação era o ouvinte e nós recebíamos entre 70 e 80 ligações por noite”, diz Lima. Mas a Polícia Federal os visitou e lacrou a rádio, que ficava na Avenida São Miguel.  Paulo foi a julgamento, foi condenado e teve que doar três cestas básicas para uma entidade. 

Paulo participou também da organização do Pólo Cultural da Zona Leste, que fica localizado na avenida Águia de Haia, esquina com a avenida Imperador. “Um fato que marcou muito foi que o Governo do Estado queria construir um cadeião onde hoje ficam a FATEC e o Pólo Cultural. Nós conversamos com o Governador Mário Covas e ele falou que se provássemos que ele estava errado, voltaria atrás na decisão. Nós envolvemos várias pessoas e fomos para a rua protestar e o Governador Mário Covas decidiu construir a FATEC em vez do cadeião. Essa foi uma das maiores vitórias do movimento cultural da Zona Leste”, orgulha-se Lima por ter participado da conquista da primeira FATEC da região, que hoje também conta com a ETEC. 

Em 2005, Adolfo Quintas, parceiro de Lima desde a construtora se candidatou a Vereador de São Paulo e foi eleito, e em eventos políticos Paulo conheceu José Serra, que na época era senador e mais tarde seria eleito prefeito de São Paulo. “Ele me convidou a ocupar um cargo na Subprefeitura Ermelino Matarazzo. Ele já me conhecia em menções políticas, nas áreas culturais e sociais e eu acabei sendo nomeado como Assessor de Comunicação da Subprefeitura.” 

Aos 59 anos, Paulo se formou em Direito. “Eu consegui bolsa integral no curso de Direito na Uninove, após ganhar uma aposta com o meu filho. Como eu trabalhava na Subprefeitura, conseguiria pagar a mensalidade dele. Então, fui estudar. Era gratuito só ia gastar com transporte. Aos 59 anos, eu consegui me formar.” Hoje, o projeto de Lima é passar em um concurso público e desbravar novos desafios.

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Movimento Nossa Zona Leste busca desenvolvimento da região

Projeto visa melhorias para aprimorar bairros de São Paulo com o intuito de obter mais qualidade de vida
Por Gisele Martins e Paula Gonçalves

Inspirado no movimento Nossa São Paulo, o Movimento Nossa Zona Leste foi criado com o objetivo de fiscalizar as ações dos governos municipal, estadual e federal. Segundo o Padre Antônio Marchioni, mais conhecido como Padre Ticão, o Movimento abrange 11 subprefeituras e atua nas regiões da Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, Penha e São Miguel Paulista.
“Precisa-se de mais organização da população também. Ainda tem muitas crianças e jovens fora da escola, muitas famílias morando próximo a córregos. Há ainda muita coisa a se fazer.”

De acordo com o Padre o movimento é decisivo para que a população se organize e saiba de seus direitos.

Luis Franca um dos articuladores do Movimento Nossa Zona Leste relata que o Plano de Metas é um instrumento novo e que acredita ter respostas de melhoria nas eleições do ano que vem. “Estamos num processo novo. Temos uma agenda que culminará em um debate com os candidatos a prefeito à prefeito, a ser realizado na Zona Leste e onde o Plano de Metas será apresentado e articulado pelos moradores e lideranças da região.”

Elvio Ribeiro morador de Ermelino Matarazzo diz que o movimento só tem a acrescentar para a população. “Movimentos assim são de grande contribuição para o desenvolvimento da Zona Leste, é importante se envolver nas questões de seu bairro.”

Franca acrescenta ainda qualquer morador pode participar livremente das reuniões e também podem mandar propostas com planos de metas de sua vila, seu bairro ou região.
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Jovens buscam oportunidade para brilhar no futebol


Em Itaquera, bairro da Zona Leste de São Paulo que irá sediar a abertura da copa do mundo de 2014, é fácil encontrar jovens que sonham em ser um dia jogadores profissionais de futebol. Além das escolinhas formais de futebol, que são sete, segundo o site "O melhor do bairro", Itaquera conta ainda com diversos treinadores amadores. Pedro Silva, 43, é comerciante e aos finais de semana treina alguns desses jovens. Ele diz que falta apoio para o esporte nos bairros e que muitos de seus alunos chegam aos treinos sem dinheiro para pagar o transporte. Itaquera possui mais de 200 mil habitantes e é sede do jogo de abertura da Copa 2014.
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A oportunidade que mudou uma carreira

Por Lucilene Oliveira
Fascinado pelo Jornalismo, Jayme Sampaio traça
novas metas para a total realização profissional.
(Arquivo Pessoal)


Jayme Sampaio, 26, graduou-se em Jornalismo pela Universidade Cruzeiro do Sul no ano de 2009 e atualmente atua na Produção de Conteúdo da Rádio Bandeirantes. O ex-aluno conta sua trajetória, os desafios e as conquistas da profissão, além de explanar sobre pontos relevantes para os futuros profissionais do Jornalismo.

Agência Radar Jornalístico - Há quanto tempo você trabalha na Band e qual a sua atuação na rede?
Jayme Sampaio: Entrei no grupo em setembro de 2010, como trainee. Era um contrato temporário, com duração de seis meses, e que me daria a oportunidade de conhecer todo o processo no grupo Bandeirantes. Isso foi fenomenal, pois no primeiro mês todos os 12 candidatos selecionados (eu, inclusive) passamos um mês em todas as áreas da emissora, desde a produção à área técnica. Nos cinco meses restantes, cada um foi para a área que havia escolhido, no meu caso, a Rádio Bandeirantes. Lá, fiquei como “faz-tudo” (fazia parte do processo de aprendizagem passar por todas as funções na rádio, desde o atendimento ao ouvinte até a reportagem, em vários horários diferentes). Nos próximos quatro meses dei sorte e fui convidado a preencher a vaga de uma produtora que foi para outra rádio e desde fevereiro sou Assistente de Conteúdo. Como aqui não se fica limitado a uma única função, eu produzo, edito e entrevisto fontes para gerar material. Além disso, sou responsável pelo Jornal de Amanhã, que vai ao ar entre 22h30 e 24h, e também do Bandeirantes a Caminho do Sol, veiculado durante a madrugada.

ARJ - Como foi a escolha pelo jornalismo?
JS: Sinceramente, não lembro. Sei que sempre fui melhor com palavras e pessoas. Cresci assistindo a programas como Globo Repórter e tinha fascínio pelos correspondentes internacionais. Também ouvia muito rádio, por influência de meu pai. Quando entrei na rádio, sabia de toda a programação e isso ajudou um pouco. Mas analisando bem, a escolha se deu por eliminação: era o que mais se aproximava do que eu queria. Durante a faculdade, conheci mais o universo da profissão e tive certeza de que havia tomado uma boa decisão.

ARJ - Cogitou a hipótese de exercer outra profissão? Em que momento surgiu a ideia?
JS: Sou formado como Técnico Gráfico. Até pensei em seguir a carreira do design ou mesmo de publicidade. Tenho problemas em tirar minhas ideias do papel e pensava que com essa formação talvez fosse mais fácil colocar isto em prática. Eu tinha uns 19 anos. Esperei clarear essa dúvida para entrar na Universidade e também quando pudesse pagar pelo curso, mas acabei me matriculando por impulso. Tinha 21 anos quando entrei. Agora, já formado, penso em ampliar o leque de formação, estudar produção textual ou Relações Públicas.

ARJ - Qual o papel do jornalista atualmente?
JS: Pelo que entendo – e este seria meu conceito – a responsabilidade do profissional é informar, educar, esclarecer, entreter e denunciar. 

ARJ - O que os veículos de comunicação esperam encontrar nos estudantes de jornalismo?
JS: Agilidade, disposição, senso de realidade, bom relacionamento interpessoal, conhecimento sobre o que acontece ao seu redor, transparência, ética, boas ideias, apuro estético, ambição, entrosamento, empatia e humildade. Ou seja, nada que qualquer outro setor ou área não exija também.

ARJ - Teve alguma dificuldade para se inserir no mercado de trabalho durante ou após a graduação?
JS: Sim, se não fosse o processo como trainee eu certamente ainda seria supervisor no SAC de uma companhia aérea. Como era eu quem bancava minha casa, não podia deixar os empregos que tive durante a graduação para fazer estágios, remunerados ou não. Isso limitou minha formação e conforme foi chegando mais perto de me formar, mais difícil era encontrar uma vaga em alguma empresa que me aceitasse com o currículo que eu tinha. A Bandeirantes é minha primeira empresa de comunicação.

ARJ - Sente-se realizado na profissão?
JS: Sim e não. Sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer, que tenho que "pastar" muito até chegar onde quero, que vou ganhar mal e trabalhar muito por um bom período de anos, mas devo confessar que tenho orgulho de estar aqui. Então, digamos que estou 60% realizado.

ARJ - O que falta conquistar como jornalista?
JS: Muita coisa. Não caberia tudo aqui. Mas minha prioridade neste momento é adquirir segurança na profissão. O futuro, quem sabe?

ARJ - Um conselho aos graduandos de jornalismo?
JS: Façam projetos, cursos livres e extraiam dos professores o que puderem. Leiam muito, assistam filmes, peças e apresentações. Vão a palestras, saraus, exposições. Conversem, discutam, festejem e aproveitem. A graduação é um momento único e a função da Universidade é preparar o aluno para o mundo, dando a ele a chance de conectar todas as áreas do pensamento. 
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Curso traz oportunidade a estudantes de jornalismo


O mundo da comunicação convida os estudantes de jornalismo para participarem do curso “Descobrir São Paulo, Descobrir-se Repórter” do projeto “Repórter do Futuro”.  São 20 vagas destinadas a estudantes do curso de jornalismo. O curso terá início em janeiro de 2012 e será concluído em fevereiro do mesmo ano. As inscrições estarão abertas até o dia 1 de dezembro e devem ser feitas exclusivamente no site www.obore.com.


Fonte: Abraji
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Jornal Cidadão - 2006

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